"Destino: Eurovision" #2 | A Eurovisão a um ritmo contagiante
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A segunda semifinal do dia 11 de maio será composta pela Arménia, Chipre, Roménia, Dinamarca, Bélgica, Islândia, Grécia, Estónia, Albânia, Austrália, Áustria, Lituânia, San Marino, Eslovénia, Geórgia e Polónia. Esta edição da Eurovisão tem como grande novidade a ausência do voto do júri europeu nas semifinais, sendo o televoto a decidir integralmente quem irá transitar para a Grande Final de dia 13 de maio.
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A nossa viagem continua e vamos diretamente para a Noruega. O país escandinavo consegue sempre surpreender-nos pela qualidade das suas propostas e é sem sombra de dúvida, um dos países a ter em conta na passagem à Grande Final. Venceu a competição por três vezes, última das quais em 2009. Será que está na iminência de mais uma? Será este ano?
Depois das semifinais nos arredores de Oslo, o Spektrum Trondheim recebeu a Final do Melodi Grand Prix. Foi uma final fortíssima e a “Queen” Alessandra, com o seu Queen Of Kings, foi coroada vencedora do certame nacional norueguês. A intérprete venceu sem grande oposição com 233 pontos. A segunda posição foi conquistada por Ulrikke Brandstorp com 138 pontos e a fechar o pódio Atle Pettersen com 122 pontos. O carisma de Alessandra, o poder vocal e essencialmente a sua presença de palco vão ser os principais destaques da sua atuação que promete ser memorável.
Vamos agora para Dublin, na Irlanda. Foi durante uma emissão especial do programa local The Late Late Show que venceram os Wild Youth com a canção We Are One. A banda irá defender as cores da bandeira irlandesa na competição, tendo vencido a final nacional com 34 pontos, contra os 32 e 20 de Connolly e K Muni and ND, ocupando assim os segundos e terceiros postos, respetivamente. A Irlanda está na história da Eurovisão como sendo o único país até à data com sete tentos vitoriosos (1970, 1980, 1987, 1992, 1993, 1994 e 1996).
Em terras de nuestros hermanos, decorreu o mítico e excêntrico Benidorm Fest. Depois do terceiro lugar obtido por Chanel e a sua canção SloMo em Turim, a Espanha quer voltar a repetir um bom resultado na edição de 2023. O alinhamento da seletiva nacional espanhola foi repleta de qualidade, mais uma vez não dececionou quem lá esteve.
Foi em pleno Palau Municipal d' Esports de Benidorm que Blanca Paloma e a canção Eaea foram os grandes vencedores da noite com 169 pontos. Agoney e Quiero Arder ficaram-se pela segunda posição com 145 pontos e no terceiro lugar Vicco com Nochentera com 129. O poder vocal, a interpretação emocionante e a mensagem que a canção transmite, prometem deixar os fãs em Liverpool e a Europa em geral de queixo caído.
O mês de fevereiro não foi fácil de gerir, com grande parte dos países a decidir o seu representante e principalmente no mítico “Super Saturday”. Foram sete países a decidir e nunca sabemos em qual das seletivas queremos estar sintonizados. Recorri ao telemóvel para uma, o iPad para outra e o portátil para ir espreitando as restantes. É sempre especial ver o que se passa além fronteiras. Mas isso fica para o próximo artigo.
Eu sou o Fernando Conceição e espero que me acompanhes na próxima edição do "Destino: Eurovision". Até lá!
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