Academia Portuguesa de Cinema anuncia nomeados à candidatura de Portugal aos Óscares

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 A Academia Portuguesa de Cinema divulgou a lista de nomeados à candidatura de Portugal aos Óscares. Alma Viva, de Cristèle Alves Meira; Lobo e Cão, de Cláudia Varejão; Mal Viver, de João Canijo; Restos do Vento, de Tiago Guedes e Salgueiro Maia - O Implicado, de Sérgio Graciano, foram as produções escolhidas pelo comité de seleção composto por vários profissionais do setor audiovisual. Resta-nos aguardar por segunda-feira, 19 de setembro, para ficarmos a conhecer o filme que vai ser candidato a uma nomeação na categoria de Melhor Filme Internacional dos prémios de cinema de Hollywood. 

Em fevereiro de 2023, as maiores estrelas de cinema voltam a reunir-se no Teatro Dolby, em Los Angeles, para mais uma cerimónia dos Óscares. Espera-se uma noite mais tranquila, sem agressões, dedicada apenas a premiar os melhores filmes deste ano. Portugal ainda não conseguiu ver nenhuma das suas produções nomeadas para o Óscar de Melhor Filme Internacional. No entanto, todos os anos o país submete uma longa-metragem para se candidatar a uma nomeação no certame. 

O comité de seleção, composto por Alexandra Ramires (realizadora de animação), Ivo Canelas (ator), Jorge Paixão da Costa (realizador), Luís Branquinho (diretor de fotografia), Margarida Marinho (atriz), Paulo Furtado (compositor) e Tathiani Sacilotto (produtora) já escolheu os filmes portugueses que vão lutar pela candidatura a uma nomeação nos Óscares. Até 18 de setembro, os membros da Academia Portuguesa de Cinema podem votar nos filmes Alma Viva (Cristèle Alves Meira), Lobo e Cão (Cláudia Varejão), Mal Viver (João Canijo), Restos do Vento (Tiago Guedes) e Salgueiro Maia - O Implicado (Sérgio Graciano). Aquele que somar o maior número de votos, poderá vir a representar Portugal na 95ª edição dos prémios de Cinema de Hollywood.

De salientar que, no último ano, o filme A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos, foi candidato a integrar a lista oficial dos cinco nomeados ao Óscar de Melhor Filme Internacional, ainda que sem sucesso. No ano anterior, Pedro Costa tentou a sua sorte com Vitalina Varela, sucedendo ao filme A Herdade, de Tiago Guedes. Portugal espera que uma produção nacional possa vir um dia a ocupar um lugar de destaque na cerimónia que decorre anualmente em Los Angeles, Califórnia.