"Campo de Sangue" candidato a Melhor Filme Ibero-Americano dos Prémios Colibri 2022
Foto: Direitos Reservados |
Dulce Maria Cardoso estreou-se nos romances em 2002. Duas décadas depois viu a sua obra servir de base para um filme que adotou o mesmo nome do livro, Campo de Sangue. A escritora é uma referência para José Mário Grilo. As palavras que usa criam impacto no realizador. "Gosto muito da Dulce Maria Cardoso, cujos livros e crónicas me fazem sempre «sair do sítio»", revela na nota de intenções do filme. "É uma escritora que marca um olhar, uma forma e uma moral absolutamente inovadoras na literatura portuguesa", realça.
A inspiração estava lá. Restava escrever o argumento, assinado por José Mário Grilo, Luís Mário Lopes e Inês Beleza Barreiros, seguindo-se a árdua tarefa de passar a história do papel para o ecrã. Campo de Sangue chegou aos cinemas a 16 de julho. Agora de fora dos cartazes das salas mais frequentadas, Campo de Sangue tem ainda previstas duas exibições para o dia 31 de agosto, quarta-feira, no Évora Auditório Soror Mariana.
Produzido por Ana Pinhão Moura, a longa-metragem portuguesa conta com Carloto Cotta, Luísa Cruz, Heitor Lourenço, Alba Baptista e Júlia Palha no elenco. Na sinopse consta que a narrativa gira em torno de um homem que aguarda julgamento após um assassinato. "Do lado de fora encontram-se quatro mulheres que, de um modo ou outro, se relacionam com ele. Cada uma delas dará o seu depoimento e, consequentemente, a sua versão da história que com ele partilham", lê-se.
Podes ver aqui o trailer de Campo de Sangue, candidato à categoria de Melhor Filme Ibero-Americano da quarta edição dos Prémios Colibri. É a primeira vez que o concurso dinamizado pela Academia de Cinema do Equador recebe uma candidatura portuguesa para esta nova categoria.
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