"Planeta A": Série documental portuguesa estreia dia 18 de abril na RTP1
Foto: Divulgação RTP / Até ao fim do Mundo |
A Fundação Calouste Gulbenkian juntou-se à RTP para produzir a série documental Planeta A. Com a sustentabilidade e o ambiente como temas centrais, a série de nove episódios promete alertar e consciencializar os espectadores para a adoção de comportamentos amigos do ambiente. A estreia acontece já no próximo dia 18 de abril, segunda-feira, às 22h45.
São nove episódios, cada um com o total de 50 minutos de duração, que marcam o novo projeto da produtora Até ao Fim do Mundo. Realizado por Jorge Pelicano, os vários episódios de Planeta A vão abordar diversos assuntos, nomeadamente as alterações climáticas/energia, qualidade da educação, a água, a inovação, as cidades sustentáveis, a pobreza, as instituições democráticas e a produção e consumo sustentável.
Os temas serão retratados através de "histórias da vida real em Portugal e no Mundo, enquadradas cientificamente nas várias latitudes", afirmou José Fragoso no evento de apresentação da série. O Diretor de Programas da RTP vai mais longe e explica ainda que Planeta A tem como objetivo dar aos portugueses "uma visão que possa apoiar as decisões informadas e acertadas, decisivas para o nosso futuro coletivo".
O ator João Reis vai assumir a função de apresentador e narrador desta série, que, segundo a presidente da Fundação Calouste Gulbenkian Isabel Mota, vai "reforçar o posicionamento da FCG nas temáticas do Desenvolvimento Sustentável". Ainda que Planeta A aborde questões que têm sido muito faladas nos últimos tempos, a verdade é que as alterações climáticas estão já a fazer-se sentir e a prova está presente no relatório sobre os oceanos divulgado no final de 2021 pelo Serviço de Monitorização do Meio Marinho do Programa Copernicus.
O relatório aponta para o aumento acentuado do nível das águas do mar com uma média anual de 3,1 milímetros. Em causa estão o aquecimento global e o derretimento de gelo na terra. Ao longo dos últimos 31 anos, a extensão de gelo marinho do Ártico perdeu o equivalente a seis vezes o tamanho da Alemanha.
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