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"Na Porta ao Lado" já está disponível na íntegra na OPTO SIC

 

Foto: Direitos Reservados

A minissérie Na Porta ao Lado, composta por um conjunto de três telefilmes que abordam a realidade da violência doméstica, já está disponível na íntegra na plataforma OPTO SIC. Esperança, Amor e Medo são os títulos das três histórias, produzidas pela Santa Rita Filmes e que contam com o apoio da APAV. Cláudia Clemente, Rita Nunes e Patrícia Sequeira são as três realizadores responsáveis pelos telefilmes. 

Esperança foi o primeiro filme da série a chegar à plataforma de streaming, tendo estreado em julho. Escrito e realizado por Cláudia Clemente e protagonizado por Rita Loureiro, Miguel Guilherme e Cristóvão Campos, conta a história de Helena uma bela violoncelista, de 53 anos, casada com um homem mais velho, ciumento, obsessivo e controlador.  

Amor, a segunda história da série, conta com autoria de Filipa Martins e realização de Rita Nunes. O telefilme é protagonizado por Cláudia Vieira, Marco d’Almeida e Cleia Almeida e conta a história de Marta que, durante a pandemia, descobre que o companheiro que idealizava é, afinal, violento. Presa no apartamento com o agressor tem que escolher entre a sua segurança e a do filho e o fim de uma vida aparentemente perfeita.  

Medo, que chegou à OPTO SIC a 25 de setembro,  é protagonizado por Lúcia Moniz, Renato Godinho e Maria João Falcão e conta a história de uma menina que foi viver com os tios depois de ver a mãe ser assassinada pelo namorado". No entanto, a sinopse dá ainda a entender que Margarida poderá voltar a assistir a um quadro de violência doméstica no seio familiar. É realizado por Patrícia Sequeira e escrito pela realizadora em parceria com Filipa Leal. 

Na Porta ao Lado trará histórias distintas, com um uma base realista que pretende mostrar como é que quem está de fora pode ter um papel importante na libertação de uma situação de violência. A proposta passa por apresentar o tema de um ângulo pouco comum, continuando a servir de alerta para que as vítimas deste tipo de situação se sintam mais confortáveis em avançar para um denúncia. 

O objetivo é "mostrar como é que quem está de fora pode ter um papel importante na libertação de uma situação de violência doméstica", contando com o apoio da APAV, associação que está disponível para dar apoio prático, psicológico, jurídico e social a vítimas de qualquer tipo de crime, de forma gratuita. A Associação de Apoio à Vítima apela a que todas as vítimas de violência doméstica e pessoas que tenham conhecimento de alguém que esteja a ser alvo deste tipo de crime utilizem a linha de apoio à vítima através do contacto telefónico 116 006. A linha está aberta de segunda a sexta-feira das 8h às 22h.