“Teoria da Relatividade” sobe ao palco do Teatro Meridional
Teoria da Relatividade é o convite do Teatro Meridional para o retorno às salas de espetáculos, depois de quase três meses encerrados ao público. A peça com texto de Rui Xerez de Sousa e encenação de Miguel Seabra sobe ao palco na próxima quarta-feira, dia 5 de maio, e estará em cena até dia 6 de junho, com exibições de quarta-feira a sábado às 20 horas e ao domingo às 11 horas.
Numa discussão sobre a liberdade, Teoria da Relatividade conta-nos a história de uma autora de contos infantis que é acusada de introduzir sátira política numa das suas mais recentes obras. Mesmo que negue, as consequências e repercussões vão avançar com a artista a ter de fazer uma escolha difícil: Defender a sua liberdade artística, a criatividade, e a liberdade ideológica ou abdicar de tudo o que acredita para reconquistar a sua segurança.
Apresentando uma discussão entre os limites da verdade e da mentira, com um foco especial que discute a os factos num mundo ou eles são assimilados de forma diferente, Teoria da Relatividade vai dar voz à expressividade e liberdade utilizando a história desta autora de contos infantis para representar a falta de moral e respeito da sociedade que se baseia em juízos sem dar especial atenção à veracidade.
Ao palco do Teatro Meridional sobem Emanuel Arada, Alfredo Brito, Lígia Roque e Miguel Nunes, numa peça que conta com desenho de luz do encenador Miguel Seabra, espaço cénico e figurinos de Stéphanie Alberto e assistência de encenação de Ana Rita Nabais. A assistir à cenografia e direção de cena estará Marco Fonseca, que assume também a montagem da peça ao lado Gi Carvalho. O espaço sonoro e música original será da responsabilidade de Rui Alberto, nesta que é uma produção do Teatro Meridional sob a direção artística de Miguel Seabra e Natália Luíza.
Os bilhetes para a peça já estão à venda nos locais habituais.
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