“O Pátio das Cantigas” e “A Canção de Lisboa” reforçam aposta em cinema nacional na Netflix
A recente aposta da Netflix em reforçar o catálogo do serviço em Portugal com cinema português continua a dar frutos. Depois de Bad Investigate, Os Maias e Virados do Avesso, Pátio das Cantigas e A Canção de Lisboa são as novas longas-metragens nacionais a chegar ao acervo. A estreia das comédias românticas realizadas por Leonel Vieira e Pedro Varela reinventam as obras clássicas do cinema português e têm data lançamento no streaming marcada para o próximo dia 4 de junho. Para já, não há informação se a terceira obra da coletânea Novos Clássicos, o Leão da Estrela chegará, também, ao catálogo da plataforma.
O Pátio das Cantigas é uma viagem atual que reimagina o universo estabelecido na obra do cinema português protagonizada por Vasco Santana, António Silva e Laura Alves na película realizada por Ribeirinho em 1942. Voltamos à história de Evaristo e Narciso, aos desaires amorosos e à icónica frase “bom dia menina Rosa”, que marca o arranque desta releitura. Rosa é a balconista mais famosa do Pátio das Cantigas que terá de escolher entre um dos seus dois pretendentes, numa história de romance cheia de tiradas de humor onde a boa disposição é um dos principais ingredientes do enredo. A chegada eminente das comemorações de mais um dia de Santo António aceleram o processo de escolha, com Rosa a ter de optar por descer a rua com os balões de Narciso ou de braço dado com Evaristo.
Miguel Guilherme, César Mourão, Dânia Neto, Sara Matos, Manuel Marques, Anabela Moreira, Cristóvão Campos, Aldo Lima, Bruna Quintas, Rui Unas, José Pedro Vasconcelos, Joaquim Nicolau, Manuel Cavaco, Oceana Basílio, Noua Wong e as participações especiais de Vanessa Oliveira e Herman José compõem o elenco desta nova edição de O Pátio das Cantigas, que se baseia na atmosfera desenvolvida por António Lopes Ribeiro para lhe dar agora uma roupagem modernista pela mão de Leonel Vieira, numa produção que conta com a chancela da SkyDreams e Stopline em parceria com a RTP. O argumento é da autoria de Pedro Varela, naquela que foi uma das primeiras parcerias entre o cineasta e César Mourão antes da bem sucedida Esperança, lançada em exclusivo para a OPTO SIC.
Já em A Canção de Lisboa, partimos do guião de 1933 escrito por José Cottinelli Telmo e José Galhardo, e entramos numa história de amor que nos promete deixar rendidos. A história clássica de Vasco, que vai enganando as tias para que lhe dispensem algum dinheiro que lhe garante a vida boémia que vive na cidade enquanto acham que está a estudar medicina, continua a ser o principal fio condutor deste enredo. Mas o amor não é posto de lado e é quando a brasileira Alice entra em cena que a vida deste homem se vira de pernas para o ar. Mas a grande questão que se impõe é: O que é o Esternocleidomastóideo?
César Mourão sucede a Vasco Santana na pele do protagonista Vasco. A produção conta com música de Miguel Araújo, autor da letra de Será Amor, a canção original deste remake realizado por Pedro Varela. Luana Martau, Miguel Guilherme, Marcus Majella, Maria Vieira, Carla Vasconcelos, Dinarte de Freitas, São José Lapa, Dmitry Bogomolov, Núria Mencía, Jani Zhao, António Durães, Rita Lello, Joana Brandão e Alexander David são algumas das caras que dão corpo a esta nova visão do clássico que conta, também, com argumento de Pedro Varela.
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