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“Amor Fati” marca presença no Festival de Cinema de Roterdão

Amor Fati, a longa-metragem de Cláudia Varejão filmada ao longo de dois anos e que a própria define como um “documentário poético”, é um dos títulos que em exibição na 50ª edição do Festival de Cinema de Roterdão, nos Países Baixos. 

Numa edição que foi divida entre os meses de fevereiro e junho de forma a contornar as limitações impostas pelo combate à pandemia do novo coronavírus, o filme integra agora a segunda fase do festival, que decorre de 2 a 6 de junho. A programação será disponibilizada de forma presencial nas salas de cinema mas também online, seguindo o exemplo de outros certames que transferiram parte dos seus cronogramas para o digital. 

Na nota de intenções, a realizadora Cláudia Varejão define o seu projeto como “um atlas de histórias e emoções que expressam o meu sentimento pela humanidade e que tende a engrandecer diante da nossa vulnerabilidade, diante da morte”

 

O projeto foi gravado durante dois anos em vários pontos do nosso país e acompanha histórias de amor em fisionomias semelhantes como duas irmãs gémeas, um homem e o seu cavalo ou uma mãe e um filho. Estabelecendo uma relação de proximidade entre os seus intervenientes, a película fala sobre as ligações emocionais numa proposta intimista que segue de perto a tendência marcada nas obras anteriores da cineasta.


Depois de uma emissão recente integrada na grelha de programação da RTP2, a longa-metragem documental continua assim o seu percurso pelo circuito de Festivais levando além-fronteiras o mais recente trabalho da realizadora de projetos como Ama-san, de 2016, e No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos, também lançado em 2016. 

 

Esta é a terceira película longa de Cláudia Varejão que tem somado reconhecimento dos seus pares durante o seu percurso, contabilizando, de acordo com o jornal Público, dezassete prémios internacionais e setenta e cinco exibições em festivais ao redor do globo com o seu Ama-san.