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“Memórias de Uma Falsificadora” estreia a 14 de abril na sala virtual do Teatro São Luiz

O online foi uma das descobertas das salas de espetáculo durante o confinamento para continuar a fazer chegar junto do público o mundo das artes. Mesmo com a reabertura das salas, o teatro pensado para o mundo digital continuará a ser uma aposta do Teatro São Luiz que já tem uma nova estreia marcada no calendário de programação. Memórias de Uma Falsificadora é a obra que sobe ao palco da sala virtual no próximo dia 14 de abril e que se manterá disponível até ao próximo dia 19 com sessões de quarta a segunda-feira às 19 horas. 

Numa viagem até ao passado com a ditadura salazarista a servir de pano de fundo, Memórias de Uma Falsificadora conta a história de uma mulher que usou a sua aptidão enquanto artista plástica e estudante de Belas Artes para falsificar documentos que garantiam trabalho àquelas que se opunham ao regime. A trama é adaptada do livro Memórias de Uma Falsificadora – A Luta na Clandestinidade pela Liberdade em Portugal da autoria de Margarida Tengarrinha e dá continuidade ao ciclo sobre o quotidiano iniciado em 2016 por Joaquim Horta. Quando leio relatos de vários camaradas, que já foram publicados, constato que falam de factos políticos importantes, momentos altos e heróicos da luta, mas nunca abordam estas questões do quotidiano que nós, mulheres, vivemos pacientemente. Será que foi menos heróico aquele nosso dia-a-dia desgastante e obscuro?”, refere o encenador.

Com os bilhetes já à venda nos locais habituais e com o custo de três euros, Memórias de Uma Falsificadora conta com Catarina Requeijo no principal papel, sob a direção de Joaquim Horta que é, também, responsável pela adaptação do texto. Os desenhos de luz e vídeo estão ao encargo de Miguel Manso, nesta que é uma coprodução da Horta – produtos culturais, Truta, Museu do Aljube e São Luiz. Teatro Municipal