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"Língua Franca" eleita Melhor Longa-Metragem no Queer Lisboa 24

A realizadora filipina Isabel Sandoval é uma das grandes vencedoras deste ano do Queer Lisboa Film Festival. A cerimónia de cinema que apresenta projetos com temática gay, lésbica, bissexual, transgénero, transsexual, intersexo e de outras sexualidades e identidades não-normativas, entregou ao projeto Língua Franca, o prémio de Melhor Longa-Metragem num ano de «dificuldades acrescidas», como avança a organização em comunicado enviado à imprensa.

A película, que é a terceira longa-metragem da realizadora, apresenta a história de Olívia, uma mulher transexual que trabalha como cuidadora de Olga, uma mulher russa. Vinda das Filipinas para a Brighton Beach em Brooklyn, Olívia vê-se a braços com a justiça por não conseguir obter um visto profissional que a permita permanecer nos Estados Unidos. É aqui que se desenrola todo o plot de Língua Franca, com a mulher a envolver-se com o neto da sua "patroa" em busca de uma autorização, por matrimónio, que a permita manter-se no país.

Isabel Sandoval assume a autoria e realização da história, além de dar corpo à protagonista num elenco que inclui Eamon Farren, da série The Witcher e do filme Winchester, Lev Gorn, Megan Channell, Mark Nelson, Christine Spang, Matthew James Ballinger, e foi, ainda, um dos últimos trabalhos de Lynn Cohen, que tem no currículo projetos como The Hunger Games e Sex and the City.

Com 24 anos de história, o Festival têm-se expandido nos últimos anos. Em 2015, além do Queer Lisboa, a organização lançou o Queer Porto, com a mesma premissa mas descentralizando o foco da capital do país e estendendo a proposta a outras regiões e outros públicos. Da edição deste ano saíram ainda vitoriosos o documentário Toutes les Vies de Kojin, a curta-metragem brasileira Quebramar venceu o galardão da sua categoria e o argentino Alejo Fraile levou o prémio Queer Art pelo seu projeto Santos. A próxima edição, comemorativa do 25º aniversário vai realizar-se de 17 a 25 de setembro de 2021.