Catarina Furtado apresenta Eurovisão da Canção Filosófica
O objetivo do espetáculo é estabelecer uma relação entre a música pop e o pensamento filosófico, e conta com 11 pensadores de 11 países europeus que receberam a tarefa de escrever canções que desenvolvam uma reflexão sobre a relação da humanidade com os grandes temas da Filosofia, avança o site Espalha Factos. Em Portugal, a tarefa ficou a cargo do investigador e professor José Bragança de Miranda.
Todas as noites um país será consagrado vencedor e todas as peças musicais são interpretadas na língua materna do autor e avaliadas por um júri local. Em Lisboa, o júri será composto por Flávio Almada, Luísa Schmidt, Manuela Azevedo, Maria Manuel Mota, Mariana Mortágua, Pedro Penim e Pedro Santos Guerreiro. No Porto, farão parte do júri Ana Deus, Isabel Zuaa e Rogério Nuno Costa. O público terá também direito a votar.
Estreado em 2019 na Suíça, Eurovisão da Canção Filosófica tem como ponto de partida a peça 1973, em que Furlan e Ribaupierre recriaram um concurso da Eurovisão da década de 70 no Festival d’Avignon, em 2010. Decidiram voltar à ideia num momento particularmente complexo, em que o projecto da União Europeia de Radiodifusão e a sua identidade democrática estão cada vez mais fragilizados, ao mesmo tempo que cresce a intolerância e o ódio contra visões identitárias plurais e contra a produção de conhecimento e pensamento.
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