"Prémios Curtas" promete distinguir o cinema português
Foto: Direitos Reservados |
Se realizar um filme em Portugal é difícil, a sua distribuição pode ser um obstáculo ainda maior. É precisamente para dinamizar o cinema português que André Marques fundou os Prémios Curtas. O foco nos filmes de curta duração tem um propósito. "É por norma este formato que representa as primeiras obras de muitos jovens realizadores e realizadoras, que pela sua estrutura são mais fáceis de realizar e demonstram em si a criatividade dos criadores cinematográficos nacionais", avança a organização em comunicado.
Já foram submetidas a concurso quase 150 curtas-metragens, no entanto, podem ser enviadas obras até ao final do ano. Há apenas três requisitos. Para além de pelo menos metade da produção ter de ser de origem nacional, é preciso que a curta-metragem tenha estreado no corrente ano a concurso (2022) num festival português ou num serviço de streaming em Portugal, não esquecendo que a duração máxima dos filmes é 30 minutos. As submissões podem ser feitas no site oficial dos Prémios Curtas.
A lista de nomeados ainda não foi divulgada. Sabe-se apenas que a escolha está a cargo de Bruno Gascon, Mia Tomé, Edgar Morais, Inês Moreira Santos, Hugo Gomes, Teresa Vieira, e Rafael Félix, que integram o júri do concurso. Existem 18 categorias, que visam distinguir não só atores, como elementos da equipa técnica envolvida nas produções. A cerimónia de entrega dos Prémios Curtas está marcada para 10 de março de 2023, no Auditório Fernando Pessa, em Lisboa.
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