Laís Bodanzky e Pedro Marquez premiados pelo filme "A Viagem de Pedro"
Foto: Direitos Reservados |
A 7 de setembro, o Brasil assinalou os 200 anos da sua independência. Dentro de poucos dias ficaremos também a conhecer o próximo Presidente da República. No meio de todo este contexto político o filme A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky, chegou às salas de cinema brasileiras para levar o público a recordar ou a conhecer um pouco da história do seu país e das relações com Portugal.
Estávamos em 1820. D. Pedro d' Alcântara de Bragança assumia a regência do Brasil após o regresso do seu pai, D. João VI, a Portugal. Dois anos depois, o português declarou a independência do Brasil, assumindo o título de imperador e o nome D. Pedro I. Com o irmão mais novo, D. Miguel, a reinar em Portugal e a envolver-se em múltiplos escândalos, D. Pedro I abdicou do trono a favor do seu filho de apenas cinco anos e partiu para a Europa a fim de tomar o lugar do irmão. Tal como o nome do filme indica, A Viagem de Pedro acompanha precisamente o percurso pelo Atlântico entre Terras de Vera Cruz e a Europa, a bordo de um navio inglês. No entanto, a doença e o medo da morte transportaram D. Pedro I para recordações do passado, afetando a preparação do conflito com irmão. Algumas destas memórias também constam na obra cinematográfica.
O candidato a representar o Brasil na cerimónia dos Óscares do próximo ano foi já considerado o Melhor Filme Americano nos Septimus Awards, um festival de cinema que decorre anualmente na Holanda. Agora venceu o prémio de Melhor Direção (Laís Bandazky) e Melhor Fotografia (Pedro Marquez), no âmbito do Inffinito Film Festival.
No elenco, nomes portugueses, e brasileiros constam nos créditos do filme. João Lagarto, Victória Guerra, Luísa Cruz e Cauã Reymond são alguns dos atores que participaram na longa-metragem de ficção histórica produzida pela Biônica Filmes, Buriti Filmes e O Som e a Fúria.
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