Pensa Rápido: Tiago R. Santos
Foto: Direitos Reservados |
Escrever ou escrever? A escolha sempre foi óbvia para Tiago R. Santos. Primeiro num registo mais sério e depois, num tom mais ficcional, mas sem nunca perder a seriedade e a relação com a realidade. O guionista, que já foi jornalista, aprendeu em Nova Iorque a arte de escrever para as imagens. Call Girl (2007) foi o seu primeiro projeto cinematográfico. Também já soma muitos trabalhos para televisão, com destaque para as séries Conta-me Como Foi e Filhos do Rock. Recentemente, juntou-se a João Tordo e Hugo Gonçalves para escrever a série Até que a Vida nos Separe, disponível na Netflix. Este ano estreou-se enquanto realizador com o filme Revolta, protagonizado por Margarida Vila-Nova, Ricardo Pereira, Cristóvão Campos e Teresa Tavares. Viveu na primeira pessoa o risco de ver o seu filme sair do cartaz semana após semana, e por isso, pede que as pessoas marquem já na agenda o dia 29 de setembro para que as salas se encham de cinéfilos na estreia do novo filme de Gonçalo Galvão Teles, intitulado Nunca Nada Aconteceu.
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1. Entre os vários filmes que escreveste, qual aconselharias para ver este verão?
Vou fazer batota, até porque isso das estações do ano já não é o que era: Nunca Nada Aconteceu, o filme de Gonçalo Galvão Teles que estreia nas salas a 29 de setembro - uma semana depois do final do verão. É fundamental que o público português se aproxime do seu próprio cinema.
2. Recentemente lançaste o filme Revolta. Três palavras que descrevem esta aventura.
Trabalho. Orgulho. Aprendizagem.
3. Qual a melhor hora do dia para escrever?
Pela manhã, logo depois de a miúda sair para a escola.
4. Que livro estás a ler neste momento?
The Stanley Kubrick Archives, editado por Alison Castle e publicado por Taschen.
5. Foste um dos autores da série Até que a Vida nos Separe. De quem é que só a vida vos poderá separar?
Da morte.
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