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Foto: MOTELX
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O MOTELX - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa está de volta para a sua 16ª edição, de 6 a 12 de setembro deste ano. Numa edição que "faz uma viagem geográfica e temporal pela melhor cinematografia de terror", o cinema português terá uma forte presença. A competição nacional de curtas, na qual contaremos com 12 filmes de competição, será mais uma vez um dos grandes destaques do evento. O Fantastic esteve presente na apresentação desta edição e conta-te as primeiras novidades.
Segundo a organização, o MOTELX dará, este ano, um grande destaque à produção nacional e ao "seu cruzamento com outras expressões artísticas, e alarga-se ainda a mais espaços da cidade, como o Teatro São Luiz, o Convento São Pedro de Alcântara e o Museu de Lisboa - Palácio Pimenta". O regresso de Dario Argento ao festival, bem como a exibição de filmes de Michel Hazanavicius e Frederico Serra são outras das novidades maiores, num ano em que será lançado o livro Quarto Perdido do MOTELX, uma obra sobre o terror português. um programa dedicado ao produtor
A estreia nacional de “Final Cut”, filme do realizador francês Michel Hazanavicius, é outra das grandes novidades. A película que varia entre o terror e a comédia é um remake do filme japonês de 2017, “One Cut of Dead”. Na história, uma equipa em rodagem de um filme low budget sobre zombies é atacada por zombies reais. No regresso do "mestre" Dario Argento, poderemos assistir a “Dark Glasses”, um filme que volta a juntar o realizador com a filha Asia e que recupera as marcas autorais do seu legado.
"Holy Spider”, de Ali Abbasi, “Huesera”, de Michelle Garza Cervera, “Hunt”, de Lee Jung-jae, ou “Wolfskin”, de Jacques Molitor, são algumas das longas-metragens que se juntam também ao programa. Os filmes “Criança Lobo”, de Frederico Serra, e “Os Demónios do Meu Avô”, de Nuno Beato, são os dois filmes nacionais de longa duração a marcar presença nesta secção.
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Foto: MOTELX
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Também em destaque no MOTELX está o lançamento do livro “O Quarto Perdido do MOTELX - Os Filmes do Terror Português (1911-2006)”, um registo inédito, com o carimbo do MOTELX, que fala sobre "a cinematografia de terror lusitana desconhecida e sublinha a evolução do género no país até um ano antes da primeira edição do Festival que desde então tem vindo a impulsionar a produção por cá", podendo ser considerado "o manual que faltava" e que, como explicam os directores artísticos e programadores do MOTELX, Pedro Souto e João Monteiro, "encerra uma década de pesquisa iniciada em 2009 à procura das raízes de um hipotético terror nacional".
Este ano, a Melhor Curta Portuguesa recebe o Prémio SCML MOTELX - o maior prémio monetário
para curtas-metragens em Portugal - com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a
emprestar o seu nome ao troféu. A competição mais
importante do Festival mostra 12 filmes a concurso, como é o caso de “Cemitério
Vermelho” (2022), de Francisco Lacerda, “Matrioska” (2021), de Joana
Correia Pinto, “Quando a Terra Sangra” (2022), de João Morgado e “Uma
Piscina” (2021), de Carolina Aguiar.
Um ciclo dedicado a filmes produzidos por Paulo Branco, o centenário de “Os Crimes de Diogo Alves” (1911), de João Tavares, um dia especial FILMar, ou o habitual Warm-Up MOTELX SCML, que desta vez aquece os motores de 1 a 3 de Setembro, são outros dos vários destaques. De 6 a 12 de Setembro, o terror invade a cidade de
Lisboa. Sabe mais sobre o MOTELX em www.motelx.org.
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