"Magdalena" é a primeira criação artística do Teatro Bravo
Foto: Direitos Reservados |
A Teatro Bravo Companhia é um bebé Covid. Fundada em 2020, "nasce, sob o signo da vontade, do diálogo, da escuta e da observação massivas, impostas pelo Grande Confinamento, que veio ditar a nossa linha de ação, criando inspirações e vontades para trazer à luz objetos artísticos a partir das inquietações e urgências humanas pessoais e coletivas". Depois de dois anos sem pisar os palcos, a Teatro Bravo Companhia "traz à luz" o seu primeiro espetáculo intitulado Magdalena.
Trata-se de um monólogo protagonizado por Maria Mouga Muge, que parte da história de quatro mulheres com condições económicas e sociais diferentes e que vivem em regiões periféricas do país. Uma delas chegou a ser presa durante o período do Estado Novo. A sinopse adianta que "Dos gritos de descontentamento e das forças abstencionistas, dois atores partem de mochila às costas e percorrem lugares periféricos deste corpo chamado Portugal". "Na sua caminhada encontram fragmentos de lugares voltados no esquecimento", acrescenta.
O fundador da companhia, Rafael Diaz Costa, não só é o responsável pela encenação, como também assina o argumento, em parceria com Fernanda Neves. A interpretação está a cargo de Maria Mouga Muge, atriz profissional licenciada pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Para além disso, completou também o Curso Profissional de Artes do Espetáculo, na Escola Secundária D. Pedro V.
Brevemente, a atriz dará vida à peça Magdalena, que chega ao Teatro Amélia Rey Colaço, em Algés, a 24 e 25 de junho, sendo que também estará em cena nos dias 1 e 2 de julho, desta vez na Sala Estúdio Teatro Papaléguas, em Benfica. Os bilhetes estão disponíveis na bilheteira online BOL e custam dez euros.
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