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Foto: Tomás Monteiro
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Para assinalar os dez anos de existência da companhia, os SillySeason levam a cena o espetáculo Documentário, uma criação original que subirá ao palco em Lisboa, em Alverca do Ribatejo e em Faro. A estreia acontece já no dia 19 de maio, no Teatro Meridional, em Lisboa, estando em cena até ao dia 22, domingo, integrado no Festival Temps d’Images.
O espetáculo criado por Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira tem como objetivo refletir sobre a história da companhia, "ao mesmo tempo que imagina um futuro". Do elenco fazem parte os três criadores, aos quais se juntam Eduardo Breda e Joana Manuel. Os atores levam-nos numa viagem até 2062, ano em que o coletivo SillySeason celebrará
50 anos.
"Uma família reúne uma equipa de filmagem. Está tudo pronto para se documentar os últimos cinquenta anos das suas vidas que, indubitavelmente, acabam por atravessar o sabor dos tempos. Amargos, como limões, e por vezes doces quando irrompe a primavera com a sua fruta de época. Hoje atravessamos as quatro estações, que já se transformaram numa apenas. O clima não está favorável, mas está tudo pronto para documentar, voltar a fazer, reorganizar uma história que trata por verdades tantas mentiras, tantas", pode ler-se na sinopse de Documentário.
Depois da estreia no Teatro Meridional, o espetáculo sobe ao palco no Teatro Estúdio Ildefonso Valério, em Alverca do Ribatejo, de 27 e
28 de maio, seguindo depois para o Teatro das Figuras, em datas a anunciar. Para além destes três primeiros locais confirmados, serão ainda revelados outros em breve.
O coletivo SillySeason, composto por Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira, surgiu em 2012 e, desde então, tem-se permitido a "pensar o teatro e as artes performativas, numa busca constante por novos modelos de criação", contribuindo para "a produção e aprofundamento de novas dramaturgias, numa constante reflexão sobre o que é teatro, ou o que poderá ser".
Os SillySeason "promovem a construção de objetos que desafiem as suas próprias lógicas habituais a par de uma estrutura que especule o espetáculo multifacetado" e o seu trabalho "assenta sobretudo na noção de crise, desmistificando-a, e propondo-lhe novas dimensões de cariz social, político e histórico, entre outros, no sentido de ir solidificando um discurso cada vez mais urgente acerca de um futuro".
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