Nilton estreia-se no formato telenovela em "Festa é Festa"
Foto: Direitos Reservados |
Habituado aos palcos e à televisão na área da comédia, Nilton estreia-se agora como ator numa telenovela, ao integrar o elenco da atual temporada de Festa é Festa, da TVI. O humorista refere que vê esta experiência "um bocadinho como o filme Inception", uma vez que fará de si próprio, como intérprete de uma personagem da "novela dentro da própria novela". Na trama, Nilton será o ator que fará de padre Isidro, personagem interpretada por Carlos M. Cunha.
Amigo de Aldo Lima e fã de Roberto
Pereira, Nilton decidiu avançar para um projeto na sua área, o humor,
mas que o coloca fora da sua zona de conforto. "O facto de o Aldo estar na
novela também pesou muito - é o meu melhor amigo no humor, é uma pessoa
de quem gosto muito. Na semana anterior tinha estado a almoçar com ele,
falou da novela, disse que estava a ser giro. Quando me ligam obviamente
achei graça. Porque não experimentar, visto que tenho o devido respeito
e distanciamento do trabalho de ator?", explicou Nilton, citado pela TVI em comunicado.
"O facto de eu estar a fazer de mim próprio,
embora esteja mascarado de padre penteado com risco ao meio, tudo isso
já é uma desconstrução total e obviamente alivia a carga que possa haver
– e há sempre carga, há uma equipa à tua volta e tens uma
responsabilidade que não passa ao lado", refere. "Não sou ator, sou um
indivíduo que faz umas personagens, faz umas brincadeiras, mas não me
considero um ator e respeito muito os atores. Por outro lado, o facto de
me convidarem como Nilton, para fazer de Nilton, obviamente ajuda. Não
vou ter que sair desse personagem que sou eu", adianta ainda o humorista.
Para Nilton, o facto de existir uma novela como Festa é Festa, em que o humor é o ingrediente principal, é bastante positivo, uma vez que considera que "tudo o que seja humor, mais popular ou menos popular, é sempre bem-vindo", recordando que este era um formato que já havia sido aposta da Globo, no Brasil, dando ainda como exemplo a novela Araponga. "A Globo fazia isto há muitos anos, mas eram sempre relegadas para a hora do
almoço. As novelas mais humorísticas eram uma tradição de hora de
almoço, nunca assim em prime-time, à noite. O humor sempre foi um
bocadinho um parceiro pobre, tal como no cinema", acredita.
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