Miguel Ribeiro: "É para mim um orgulho muito grande fazer parte de um projeto como «A Lista»"
Foto: Gonçalo Lima |
Encontra-se em tourneé com a peça Ai a Minha Filha, uma peça com produção de Carlos Cunha que conta a história de “Jacinto, um cinquentão a quem a vida sempre correu bem, até ao momento em que a sua mulher o apanhou, em flagrante, a traí-la. (…) A viver com a sua filha desde então, Jacinto fará tudo para voltar a viver um (ou mais) grande amor. (…) Jacinto está longe é de saber que a raiz de todos os seus problemas dorme debaixo do seu teto: e é nem mais nem menos do que a sua filha.
Foto: Direitos Reservados |
Esta peça foi, então, uma oportunidade que encarou “com
muito respeito, muita ansiedade e também muita alegria” dado que, conforme
refere Miguel, “iria partilhar o palco com um brilhante ator.” Passados 4 meses
desde a estreia, e tendo passado pelos mais variados palco do país, o ator
admite que é um “sortudo” por poder chamar «família» a todos os profissionais
com quem trabalhou, bem como pelo feedback que o público tem dado à peça e à sua
personagem, Timóteo. “Está a ser uma experiência muito enriquecedora. O Carlos
Cunha é para mim um mestre e um amigo, só lhe tenho a agradecer este seu voto
de confiança.”, remata.
Foto: Direitos Reservados |
Até surgir esta oportunidade, foi dobrando “outros produtos
para a Disney”, que lhe permitiram construir “alguma experiência”. “Os filmes
Monstros e Companhia são um marco (…) e, por isso, estar a fazer uma audição
para Monstros ao Trabalho parecia irreal. Surgiu a felicidade de ficar com o
bem-disposto e sonhador "Fritz" a personagem que mais prazer me deu
dobrar até hoje.”
Numa “expectativa de uma segunda temporada”, admite que “fazer dobragens é desafiante”, dado que todo o produto é visto no momento em que entram em estúdio e, por isso, “não existe preparação de texto nem de personagem, justificado pelos acordos de confidencialidade dos projetos.” “É um trabalho de equipa desafiante onde o dobrador, o diretor de dobragem e o técnico de som em conjunto constroem aquilo que mais fizer jus à personagem que está no ecrã.”, finaliza.
Foto: Direitos Reservados |
“Fazer parte de uma série para um destes serviços de streaming, especialmente um de origem portuguesa como é a OPTO, é um prazer muito grande. (…) Fiquei muito contente com o convite para integrar o elenco de A Lista, e o Afonso foi como que uma prenda de Natal. É uma personagem extremamente interessante já que tem um conflito de valores muito intenso com o seu irmão mais novo Simão (Filipe Matos) que põe à prova a forte ligação que ambos têm.”, afirma o ator, destacando “a direcção da Cátia Ribeiro, do Luís Pamplona e do Carlos Dante.”
Acerca da aposta a nível mundial nas séries e no streaming, Miguel afirma que “com o aparecimento destes serviços é agora muito fácil estar a par das tendências mundiais e ver as nossas séries favoritas assim que eles estreiam.”, destacando ainda o “leque muito maior de oportunidades para os atores de todo o mundo, pois quantos mais projetos existirem, mais oportunidades existem também.” Assim, vê com “muita felicidade e expectativa o acompanhamento de Portugal na realização de séries para estes serviços de streaming, que devido ao seu formato e orçamento, podem conferir uma maior qualidade geral na produção de cada filme ou série.”. “Ver ficção é agora um menu com muitas mais páginas e isso é muito interessante.”, finaliza.
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