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Miguel Ribeiro: "É para mim um orgulho muito grande fazer parte de um projeto como «A Lista»"

Foto: Gonçalo Lima

Miguel Ribeiro tem apenas 27 anos, mas já conta, no seu currículo com inúmeros projetos, sejam eles no teatro, no cinema ou na televisão. Recentemente, faz parte do elenco da peça de Carlos Cunha Produções, Ai a Minha Filha, e terminou as gravações da 2ª temporada da série A Lista, com o seu “Afonso”. O mundo das dobragens é também algo que o ator pretende explorar, dando neste momento voz ao “Fritz” em Monstros ao Trabalho na Disney +. O Fantastic esteve à conversa com o ator para conhecer um pouco mais destes seus projetos.

Encontra-se em tourneé com a peça Ai a Minha Filha, uma peça com produção de Carlos Cunha que conta a história de “Jacinto, um cinquentão a quem a vida sempre correu bem, até ao momento em que a sua mulher o apanhou, em flagrante, a traí-la. (…) A viver com a sua filha desde então, Jacinto fará tudo para voltar a viver um (ou mais) grande amor. (…) Jacinto está longe é de saber que a raiz de todos os seus problemas dorme debaixo do seu teto: e é nem mais nem menos do que a sua filha.

Foto: Direitos Reservados

Para Miguel “este é sem dúvida um projeto muito especial”, que vai ficar para sempre na sua memória. “. “Quando reuni pela primeira vez com o Carlos, estava genuinamente nervoso e até assustado porque, para além de estar perante um ator como o Carlos Cunha, marco no desenvolvimento cultural português, viria a falar com ele esta linguagem que é «fazer comédia», uma linguagem que o Carlos é um absoluto mestre e que eu por outro lado não só nunca tinha feito, como tinha (e tenho) muito respeito por quem a faz, já que na minha opinião, cair em graça sem tentar ter graça, é muito difícil.”, acrescenta o ator.

Esta peça foi, então, uma oportunidade que encarou “com muito respeito, muita ansiedade e também muita alegria” dado que, conforme refere Miguel, “iria partilhar o palco com um brilhante ator.” Passados 4 meses desde a estreia, e tendo passado pelos mais variados palco do país, o ator admite que é um “sortudo” por poder chamar «família» a todos os profissionais com quem trabalhou, bem como pelo feedback que o público tem dado à peça e à sua personagem, Timóteo. “Está a ser uma experiência muito enriquecedora. O Carlos Cunha é para mim um mestre e um amigo, só lhe tenho a agradecer este seu voto de confiança.”, remata. 

Foto: Direitos Reservados
Além da experiência no teatro, Miguel Ribeiro dá também voz ao “Fritz” de Monstros ao Trabalho, tendo a possibilidade de ingressar neste mundo das dobragens que sempre o “fascinou bastante” e que abriu portas para um dos seus objetivos: “fazer parte desta indústria.”. “Procurei fazer a minha formação em dobragens e, numa dessas formações, conheci o ator Rui de Sá, um mestre na arte das dobragens que me deu as primeiras indicações sobre como fazer este trabalho da melhor forma.”, acrescenta.

Até surgir esta oportunidade, foi dobrando “outros produtos para a Disney”, que lhe permitiram construir “alguma experiência”. “Os filmes Monstros e Companhia são um marco (…) e, por isso, estar a fazer uma audição para Monstros ao Trabalho parecia irreal. Surgiu a felicidade de ficar com o bem-disposto e sonhador "Fritz" a personagem que mais prazer me deu dobrar até hoje.”

Numa “expectativa de uma segunda temporada”, admite que “fazer dobragens é desafiante”, dado que todo o produto é visto no momento em que entram em estúdio e, por isso, “não existe preparação de texto nem de personagem, justificado pelos acordos de confidencialidade dos projetos.” “É um trabalho de equipa desafiante onde o dobrador, o diretor de dobragem e o técnico de som em conjunto constroem aquilo que mais fizer jus à personagem que está no ecrã.”, finaliza. 

Foto: Direitos Reservados

Provando a sua versatilidade, além dos projetos já referidos e de tantos outros que vemos no seu currículo, Miguel Ribeiro integrou recentemente dois projetos no streaming da OPTO SIC, O Clube e A Lista. “É para mim um orgulho muito grande fazer parte de um projeto como A Lista e, numa continuação desta gratidão que sinto, tenho que destacar a maneira como fui recebido por toda a equipa e por todo o elenco, foram momentos muito felizes que ali passei e estou desejoso para que possam conhecer este «Afonso».”, acrescenta.

“Fazer parte de uma série para um destes serviços de streaming, especialmente um de origem portuguesa como é a OPTO, é um prazer muito grande. (…) Fiquei muito contente com o convite para integrar o elenco de A Lista, e o Afonso foi como que uma prenda de Natal. É uma personagem extremamente interessante já que tem um conflito de valores muito intenso com o seu irmão mais novo Simão (Filipe Matos) que põe à prova a forte ligação que ambos têm.”, afirma o ator, destacando “a direcção da Cátia Ribeiro, do Luís Pamplona e do Carlos Dante.”

Acerca da aposta a nível mundial nas séries e no streaming, Miguel afirma que “com o aparecimento destes serviços é agora muito fácil estar a par das tendências mundiais e ver as nossas séries favoritas assim que eles estreiam.”, destacando ainda o “leque muito maior de oportunidades para os atores de todo o mundo, pois quantos mais projetos existirem, mais oportunidades existem também.” Assim, vê com “muita felicidade e expectativa o acompanhamento de Portugal na realização de séries para estes serviços de streaming, que devido ao seu formato e orçamento, podem conferir uma maior qualidade geral na produção de cada filme ou série.”. “Ver ficção é agora um menu com muitas mais páginas e isso é muito interessante.”, finaliza.