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Lena D'Água distinguida com o Prémio José Afonso

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A artista portuguesa recebeu na passada semana o Prémio José Afonso, que serve de homenagem ao cantor e compositor Zeca Afonso bem como incentiva a criação musical de origem portuguesa. O álbum Desalmadamente, lançado em 2019, foi o grande vencedor da 32ª edição do concurso promovido pela Câmara Municipal da Amadora. 

Desalmadamente foi lançado 30 anos depois do último disco de originais de Lena D'Água. Foi escrito por Pedro da Silva Martins para a intérprete sem saudosismos nem regressos ao passado. Na altura em que o projeto discográfico foi apresentado ao público, a filha do ex-jogador de futebol José Águas definiu-o como um pedaço de si própria. A produção de Desalmadamente ficou a cargo de Sérgio Nascimento, Mariana Ricardo, Francisca Cortesão e Benjamim.

Quase dois anos após a apresentação do projeto discográfico, os júris decidiram por unanimidade atribuir o prémio José Afonso a Lena D'Água. O painel do júri era composto por Pedro Teixeira da Silva, em representação da Câmara Municipal da Amadora, Sérgio Azevedo, em nome da Escola Superior de Música de Lisboa e ainda por António Zambujo, o vencedor da edição anterior com o disco Do Avesso.

Os júris elogiaram o trabalho da cantora de 64 anos, dando especial destaque à sua "capacidade vocal impressionante". Acrescentam ainda que "Além de premiar o disco, premeia-se também a carreira da cantora Lena D'Água e a sua enorme capacidade de se reinventar".

Segundo avança o site do Observador, Lena D'Água, que para além de uma vasta carreira enquanto intérprete, já lançou um livro de poesia e um livro em homenagem ao seu pai, prepara agora a sua autobiografia.

Nesta edição dos Prémios José Afonso, foi ainda atribuída uma menção honrosa ao disco de Manel Cruz, intitulado Vida Nova.    

Ouve aqui o single Desalmadamente, que deu nome ao álbum vencedor da 32ª edição dos Prémios José Afonso.