Disney+ atinge os cem milhões de subscritores
Desde que foi apresentada ao público, ainda em fase de projeto, que se sabia que o Disney+ iria tornar-se numa das maiores marcas do mercado do streaming. Um ano e quatro meses depois do lançamento e numa fase em que o catálogo ganha novos reforças, a marca atinge os cem milhões de subscritores ao redor do mundo, num crescimento que rivaliza com os dados apresentados pela concorrência e que deixa o serviço mais próximo do principal adversário no mercado, a Netflix. O plano é continuar a expandir o leque de produções originais.
“O sucesso enorme da Disney+, que ultrapassou os 100 milhões de subscritores, inspirou-nos a ser ainda mais ambiciosos, e a aumentar significativamente o nosso investimento na produção de conteúdos de alta qualidade”, avança o presidente da The Walt Disney Company num comunicado citado pela agência Lusa, onde é referido, também, que o planeamento estratégico da plataforma passa pela aposta em mais conteúdos exclusivos com o selo Disney+, nos quais se incluem títulos que alargam para o mundo das séries algumas das maiores franquias da história do cinema.
A série WandaVision, lançada no último dia 15 de janeiro e recém terminada na última sexta-feira, dia 5 de março, foi um dos maiores atrativos de novos subscritores, com a produção a atingir a marca de série mais vista em todo o mundo, de acordo com as agências de medição de dados. O projeto que abre a Fase 4 do Universo Cinematográfico Marvel foi o produto mais visto no serviço durante as nove semanas de exibição, numa minissérie que se interliga com alguns dos maiores lançamentos previstos para as salas de cinema em 2021 e 2022.
O Disney+ reúne conteúdos de alguns dos principais selos do audiovisual no momento. Desde a clássica marca Disney, passando pelas animações aclamadas da Pixar, até aos documentários do National Geography e às sagas Star Wars da LucasFilm e UCM da Marvel Studios, ao catálogo juntou-se recentemente o Star, que agrega conteúdos da FOX, ABC e Hulu, aumentando a oferta para o público adulto dentro de um catálogo que se pretende family&friendly, de acordo com os ideais da The Walt Disney Company.
A pandemia trouxe alguns danos graves no que ao cinema diz respeito mas tornou-se numa das maiores aceleradoras neste arranque do Disney+. Além de, devido ao confinamento, o número de subscritores aumentar, na busca por novas forma de ocupar o tempo, também o catálogo inchou com produções que deveriam ter sido lançadas no grande ecrã mas que devido ao fecho das salas ganharam espaço no streaming, como são os casos de Artemis Fowl, Mulan, Soul ou mais recentemente Raya and The Last Dragon.
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