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“Catarina e a Beleza de Matar Fascistas” marca reabertura do Teatro Nacional D. Maria II

Na primeira subida de pano do Teatro Nacional D. Maria II, será o drama a assumir as tábuas da sala de espetáculos com Catarina e a Beleza de Matar Fascistas, uma encenação de Tiago Rodrigues, que traz questionamentos importantes para os dias de hoje através de uma narrativa que viaja até 2028 para um confronto de ideologias. A peça estará em cena  de 19 a 26 de abril.

Numa tradição que perdura há mais de setenta anos, uma família reúne-se para cumprir um ritual que tem passado gerações. Catarina, vai cumprir a herança de família e matar o seu primeiro fascista numa casa de campo perto da aldeia de Baleizão, onde um fascista sequestrado para o efeito aguarda o seu destino. Contudo, a mais jovem desta família vê-se incapaz de cumprir a sua tarefa e faz nascer um conflito de onde nascem várias questões.

"O que é um fascista? Há lugar para a violência na luta por um mundo melhor? Podemos violar as regras da democracia para melhor a defender?”, são estas algumas questões levantadas pelo texto, enquanto o fantasma de Catarina Eufémia, assassinada durante a ditadura fascista, surge para falar com o fascista que em 2028 aguarda pelo momento da sua morte.

Com Tiago Rodrigues a acumular o texto e encenação, a peça conta com António Fonseca, Beatriz Maia, Isabel Abreu, Marco Mendonça, Pedro Gil, Romeu Costa, Rui M. Silva, Sara Barros Leitão no elenco desta produção do Teatro Nacional D. Maria II que conta com cenografia de Fernando Ribeiro, figurinos de José António Tenente, Desenho de Som e Música Original de Pedro Costa e Direção de Cena de Carlos Freitas.

Depois de estar em cena no Teatro Nacional D. Maria II, segue para uma digressão internacional. Catarina e a Beleza de Matar Fascistas, que estreou em setembro de 2020 em Guimarães.