“1618”: Nova película de Luís Ismael soma prémios além fronteiras

Em 2020, Luís Ismael estreou o aclamado filme A Luz de Judá, com forte ênfase na história das perseguições aos Judeus em solo nacional. Para este novo ano, o realizador volta a surpreender-nos e faz-nos embarcar numa nova viagem histórica com 1618 que apesar de ainda não ter data de lançamento prevista para o nosso país, continua a somar vários galardões nas mostras em circuito fechado. São já mais de 20 prémios ganhos em festivais estrangeiros e 30 seleções para apresentações, num percurso invejável da película que conta com Pedro Laginha e Francisco Beatriz nos principais papéis.

New York, Stockholm, Chicago, Rosarito, Valencia, Toronto, Vancouver, Barcelona, Madrid, Berlin e Jaipur são algumas das cidades onde 1618 já fez sucesso, trazendo para Portugal prémios de Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Ator, Melhor Ator Secundário, entre outras indicações, em premiações que servem, também, de barómetro para as listas finais de alguns dos maiores festivais da Indústria Cinematográfica em Hollywood. O drama histórico conta com a produção da Lightbox, numa parceria com a Comunidade Judaica do Porto.

O enredo do filme leva-nos, tal como o título indica, ao ano de 1618 para nos apresentar a perseguição da Santa Fé aos Judeus, que partem para Amesterdão a bordo de uma nau quinhentista, com o recurso a um som, grafismo, imagem e 3D que fogem do padrão. “Com as denúncias de que a comunidade judaica se está a instituir na cidade do Porto, a Santa Fé, trazida pelo personagem de Francisco Beatriz, vai procurar arrasar com os judeus e trazê-los para Coimbra de forma a prendê-los é mais tarde matá-los. A fuga da comunidade de Judeus é a base da história que procura sair de Portugal em direção Flandres, Holanda, para se proteger”, avança fonte da produção ao Fantastic. 

A sequência da proposta de A Luz de Judá dará origem a 1618, uma megaprodução que deverá chegar às salas de cinema ainda em 2021. Catarina Lacerda, Heitor Lourenço, Paulo Manso, Mafalda Banquart, Afonso Pacheco, Pompeu José, Rui Neto, Nuno J. Loureiro, Jorge Pinto e Hugo Olim são outros nomes que compõem o drama histórico que conta com duração de uma hora e vinte e cinco minutos.