"Tristeza e Alegria na Vida das Girafas" estreia domingo na RTP1
A comédia dramática sobre as "dores de crescimento", realizada por Tiago Guedes, é exibida pela primeira vez em sinal aberto no dia 13 de dezembro, domingo, pela RTP1. Tristeza e Alegria na Vida das Girafas
é baseado na peça de teatro homónima do encenador e produtor Tiago
Rodrigues e conta com Maria Abreu, Tonán Quito, Miguel Borges, Miguel
Guilherme, Romeu Runa e Gonçalo Waddington nos principais papéis. A
película vai para o ar às 24h30, depois da gala do The Voice Portugal
Com banda sonora original de Manel Cruz, o filme conta a história de uma menina de 10 anos que atravessa a cidade de Lisboa em busca da única pessoa que pode ajudá-la: o primeiro ministro. Girafa é uma menina de dez anos que, apesar de aparentemente imperturbável, sofre pela ausência da mãe, que morreu há algum tempo. Filha única, vive com o pai e com Judy Garland, o seu urso de peluche, que é também o seu único amigo.
Um dia, a menina pega em Judy e sai de casa, decidida a angariar dinheiro para poder ver o Discovery Channel e assim preparar um trabalho escolar sobre girafas. Deambulando pela cidade de Lisboa, vai viver aventuras, fazer novos amigos e encontrar algumas respostas de que precisava para enfrentar a dor e fazer o luto.
A perceção da realidade social e política é desafiada, através da voz de uma criança que, para apresentar um trabalho escolar, empreende a tarefa enciclopédica de tentar explicar o mundo. Desse estranho mundo chamado Lisboa fazem parte a crise económica, a aventura heroica de um urso de peluche com tendências suicidas, o Discovery Channel, um pantera-negra, o dicionário escolar da editora Sampaio, o dramaturgo russo Anton Tchekhov e uma menina alta demais para a sua idade, a quem a mãe chamava girafa. Mergulhada nas trevas esperançosas do imaginário infantil, esta história revela medo pelo que as crianças pensam e raiva pelo que os adultos fazem.
Tristeza e Alegria na Vida das Girafas é
a quarta longa-metragem de Tiago Guedes e venceu recentemente o Prémio
Sophia para Melhor Argumento Adaptado. Também a protagonista, Maria
Abreu, venceu o Prémio Nico da Academia Portuguesa de Cinema, que
premeia os novos talentos da sétima arte no nosso país.
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