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Fantastic elege as 15 melhores séries de 2020

Com 2020 a chegar ao fim, a equipa do Fantastic reúne-se para fazer um balanço daquilo que melhor se fez na televisão e no streaming. Para isso, reunimos, numa lista com 15 produções, as melhores séries nacionais e internacionais que foram exibidas em 2020.

Depois de termos escolhido os 15 melhores filmes do ano, chegou a altura de enumerarmos aquelas que consideramos serem as melhores séries do ano. Esta foi a selecção da equipa do Fantastic, numa lista, sem ordem de preferências, da qual faz parte uma série portuguesa.

A Generala

A Generala aborda a história real de Maria Teresinha Gomes, Maria Luísa na série, e o seu caso polémico de burla e corrupção nos anos 90. O drama histórico conta então a história de Maria Luísa, que, com uma vida criada em cima de uma família conservadora que pouco a apoiava, deixa o papel de mulher de lado e assume a identidade de Otávio, o nome do seu irmão mais novo até então falecido. Da ilha da Madeira até ao continente, Maria Luísa torna-se numa figura reconhecida pelos seus vizinhos e dá nas vistas pelos seus altos escalões. Soraia Chaves e Carolina Carvalho dividem a pele da personagem principal nesta produção da Coral Europa que se tornou no primeiro produto de ficção nacional feito para um novo modelo de mercado, a plataforma de streaming da SIC, OPTO. 
 
[Lê a crítica de Ricardo Neto no "Coming Up" dedicado à série, clicando aqui]

A Maldição da Mansão Bly

A Maldição de Bly Manor é a segunda temporada da série antológica "A Maldição", criada por Mike Flanagan para a Netflix, que teve A Maldição da Residência Hill como a primeira temporada. Nesta segunda temporada, a jovem Dani Clayton (Victoria Pedretti) é contratada por Henry Wingrave (Henry Thomas) para trabalhar numa enorme e antiga mansão e cuidar dos seus dois sobrinhos órfãos. As coisas começam a complicar-se quando os irmãos Flora (Amelie Bea Smith) e Miles (Benjamin Evan Ainsworth) começam a ter um comportamento estranho. A história passa-se em Inglaterra em 1987 e é inspirada no conto "A Volta do Parafuso". A Maldição de Bly Manor foi altamente antecipada pelos fãs do género que esperavam uma história tão assustadora como a primeira. Tal como a narrativa desta segunda temporada explica, mais do que uma história de fantasmas, Bly Manor é uma história de amor. A série retrata esplendidamente a forma como o ser humano e as relações interpessoais não são de todo preto no branco, mas um verdadeiro arco-íris de sentimentos e escolhas. 

[Lê a crítica de Ricardo Neto no "Coming Up" dedicado à série, clicando aqui]

Alice in Borderland

Baseada no mangá de Haro Aso, Alice in Borderland acompanha Ryohei Arisu (Kento Yamazaki), um jovem desempregado que passa boa parte do seu tempo a jogar vídeojogos. Um dia, ele acorda e depara-se com uma cidade de Tóquio completamente diferente do que normalmente é. Nessa estranha versão da cidade, Arisu e  os seus amigos tornam-se personagens de um perigoso jogo e precisam jogar pelas regras para sobreviver. Quando conhece Usagi (Tao Tsuchiya), uma rapariga que joga sozinha, Arusi decide juntar-se a ela para desvendar os segredos deste novo mundo paralelo.

[Lê a crítica de Ricardo Neto  no "Coming Up" dedicado à série, clicando aqui]

Dark (Temporada 3)

A terceira temporada de Dark, a série alemã da Netflix, começa quase exatamente no momento em que terminou a anterior. Minutos antes de o apocalipse cair sobre a cidade de Widen, Jonas Kahnwald (Louis Hofmann) observa Adam (Dietrich Hollinderbäumer), a sua versão mais velha maligna, assassinar a sua amada Martha (Lisa Vicari). Desesperado, é salvo por uma outra Martha, vinda de um universo paralelo. Levado a esse outro mundo, ele agora tem de correr contra o tempo para impedir que a catástrofe aconteça nas duas Terras. É a partir desse momento que, não só Jonas mas também o público começam a entender a dimensão dos problemas e o que pode custar resolvê-los, quando possível. Com esta última temporada, Dark encerra uma tríade de temporadas que se complementam de forma irrepreensível.

[Lê a crítica de André Pereira no "Coming Up" dedicado à série, clicando aqui]

Emily in Paris

Emily in Paris é uma série americana de comédia dramática criada por Darren Star. Protagonizada por Lily Collins como Emily, conta a história de uma mulher americana que se muda para Paris para uma oportunidade de emprego, deparando-se com um choque cultural. O elenco conta também com Ashley Park, Philippine Leroy-Beaulieu, Lucas Bravo, Samuel Arnold, Camille Razat e Bruno Gouery. Lançada no início de outubro na Netflix, a série reuniu também algumas críticas, em especial dos franceses, que se veem representados na série como um povo pouco tolerante e preguiçoso, que dá ainda uma visão de Paris que, de acordo com os nativos, em nada corresponde à realidade. No entanto, e apesar da acusação de promoção de clichês e estereótipos, a série foi um sucesso, ficando na história como uma série que vem ajudar a distrair e que proporciona momentos descontraídos, tendo sido renovada para uma segunda temporada.

[Lê a crítica de Ricardo Neto no "Coming Up" dedicado à série, clicando aqui]

Em Defesa de Jacob

Andy Barber é procurador-geral adjunto num pequeno condado no subúrbio de Massachusetts há mais de vinte anos. Bem-sucedido, é respeitado na sua comunidade como um advogado sério, obstinado e um homem de família feliz, junto da sua mulher Laurie e do filho Jacob. Mas tudo muda quando um crime chocante abala a pequena cidade de Nova Inglaterra. Um jovem de 14 anos é encontrado morto no bosque junto da casa de Barber que naturalmente assume a investigação do caso. Contudo o advogado não estava preparado para o que viria a acontecer: o seu filho Jacob é acusado de ser o assassino. É preciso proteger Jacob que garante ao pai a sua inocência. Em Defesa de Jacob é uma minissérie americana de drama criminal, baseada no romance homónimo de William Landay, produzido pela Apple TV+. A série foi criada e escrita por Mark Bomback e dirigida por Morten Tyldum. Do elenco principal fazem parte Chris Evans, Jaeden Martell e Michelle Dockery.

[Lê a crítica de Ricardo Neto no "Coming Up" dedicado à série, clicando aqui]

Hollywood

Hollywood acompanha um grupo de aspirantes a atores e cineastas em Hollywood após a Segunda Guerra Mundial, enquanto tentam chegar a Tinseltown - não importa o custo. Cada personagem oferece uma visão única por trás da cortina dourada da Era de Ouro de Hollywood, destacando os sistemas injustos e preconceitos de raça, gênero e sexualidade que continuam até hoje. A série estreou em maio e foi produzida pelo aclamado Ryan Murphy, juntamente com o talentoso Ian Brennan. Os dois já tinham trabalhado juntos em Glee, mas Hollywood não é tanto um exemplo da marca pop de Murphy bem conhecida também em American Horror Story.

[Lê a crítica de Ricardo Neto no "Coming Up" dedicado à série, clicando aqui]

Sex Education (2ª temporada)

A segunda temporada da série da Netflix Sex Education traz-nos de volta as aventuras de Otis (Asa Butterfield)  e Maeve (Emma Mackey), agora enquanto enfrentam as confusões que gerou a clínica de saúde sexual que abriram na 1ª temporada para os seus colegas. Otis tem agora um relacionamento sério com Ola (Patricia Allison), tentando esquecer os seus sentimentos por Maeve  e ter uma vida normal. Uma epidemia de clamídia espalha-se pelos alunos, o que motiva Otis a envolver-se novamente na jornada da educação sexual. Mas, desta vez, Jean (Gillian Anderson), mãe de Otis, é levada à escola para aconselhar os alunos como psicóloga, situação que coloca em risco os negócios da clínica sexual de Otis. Em relação à primeira temporada, esta segunda potencializou a sua importância trazendo novos temas, mais profundos e mais difíceis de abordar, preparando-se simultaneamente para uma promissora continuação na terceira temporada já confirmada.

[Lê a crítica de Ricardo Neto no "Coming Up" dedicado à série, clicando aqui]
 

The Crown (4ª Temporada)

A quarta temporada de The Crown acompanha mais uma década da família real britânica, passando pelo casamento de Charles (Josh O'Connor) com a Princesa Diana (Emma Corrin), bem como pelo relacionamento da Rainha Elizabeth (Olivia Colman) com a Primeira-Ministra Margaret Tatcher (Gillian Anderson). Com a reconstituição de eventos marcantes na histórica da família real, esta temporada foi alvo de críticas por parte de alguns membros da monarquia, nomeadamente pela representação da relação do Princípe Charles com a princesa Diana. A série tende a basear-se no que realmente aconteceu, mas claro que existe sempre uma adição ou outra, natural em qualquer série televisiva. The Crown é uma série  aclamada pela crítica, tendo já vencido vários prémios ao longo dos seus quatro anos de exibição, nomeadamente o Globo de Ouro de Melhor Série Dramática e também o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Série Dramática – entregue a Claire Foy em 2017 e a Olivia Colman em 2020. 

[Lê a crítica de Pedro Abreu sobre esta temporada da série, clicando aqui]

The Flight Attendant

Kaley Cuoco, de A Teoria do Big Bang, protagoniza a nova comédia de mistério da HBO, uma série  que adapta um romance de Chris Bohjalian sobre uma comissária de bordo. Cassandra Bowden (Kaley Cuoco) é uma comissária de bordo que acorda de ressaca num quarto de hotel em Dubai com um cadáver deitado ao lado dela. Com receio de chamar a polícia, ela continua a viver o dia como se nada tivesse acontecido, juntando-se aos colegas de trabalho e embarcando para Nova York. Lá, ela é recebida por agentes do FBI e começa a duvidar dela própria, e se realmente é uma assassina.

The Queen's Gambit

The Queen's Gambit é uma minissérie americana de drama baseada no romance de Walter Tevis de 1983 com o mesmo nome. Criada para a Netflix por Scott Frank e Allan Scott, a série começa em meados da década de 50 e prossegue até à década de 60, contando a vida de uma órfã prodígio do xadrez e da sua ascensão ao topo do mundo do xadrez enquanto lutava contra problemas emocionais, problemas com drogas e dependência de álcool. Lançada em outubro, foi um fenómeno mundial e quebrou vários recordes da Netflix.

https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2020/10/2-Photo-credit-Niko-Tavernise-HBO-Nicole-Kidman-and-Hugh-Grant-1600x1067.jpgThe Undoing

Um assassinato e vários suspeitos - a premissa parece simples mas foi o suficiente para agarrar os telespectadores a The Undoing. Filmada no inverno de Nova Iorque, a série começa por nos apresentar a bem-sucedida psicóloga Grace Fraser no seu casamento aparentemente bem-sucedido com o oncologista pediátrico Jonathan. Quando uma segunda mulher, a artista plástica Elena Alves entra em cena, começamos a perceber onde vai parar este thriller psicológico. A série foca-se, por isso, em Grace Fraser, no seu marido e no filho. De repente, um abismo abre-se nas suas vidas aparentemente perfeitas: uma morte violenta e uma série de revelações terríveis. A série bateu um recorde, ao ser a primeira série original da HBO a conquistar um número crescente por episódio a cada semana, ao longo de toda a temporada. O último episódio foi a noite o mais visto da plataforma desde o final da 2ª temporada de Big Little Lies.

[Lê a crítica de Ricardo Neto no "Coming Up" dedicado à série, clicando aqui]
 

The Umbrella Academy (2ª Temporada)

Cinco alertou a família (tantas vezes) que usar os poderes para escapar do apocalipse de Vanya em 2019 era arriscado. Ele tinha razão: o salto no tempo dispersou os irmãos no tempo, levando-os até Dallas, Texas. Mais de três anos se passaram. Estamos na década de 1960. Alguns ficaram presos no passado por anos, construíram vidas e seguiram em frente, certos de que são os únicos que sobreviveram. Cinco é o último a chegar, bem no meio de um dia do juízo nuclear, que — alerta de spoiler! — resulta de uma interrupção da linha do tempo do grupo. Agora, no entanto, a Umbrella Academy deve encontrar uma maneira de se reunir, descobrir o que causou o dia do juízo final, acabar com isso e retornar à linha do tempo atual para impedir outro apocalipse. Enquanto isso, eles são caçados por um trio de cruéis assassinos suecos. A segunda temporada segue sete narrativas ao mesmo tempo e apresenta novos personagens, como Lila (Ritu Arya) e Raymond (Yusuf Gatewood). Mais uma vez, a série explora as relações entre família e irmãos, aliada ao humor intrínsico a Umbrella Academy.

[Lê a crítica de Ricardo Neto no "Coming Up" dedicado à série, clicando aqui]
 

Warrior Nun

Warrior Nun baseia-se na banda desenhada “Warrior Nun Areala” e é uma série de drama de aventura e fantasia que conta a história de Ava (Alba Baptista),uma rapariga de 19 anos que acorda numa morgue com um artefacto divino cravado nas costas e uma nova oportunidade para viver. A partir deste momento, a protagonista descobre que faz parte de uma antiga ordem que combate demónios na Terra. Embora com relutância, ela acaba por embarcar numa missão com um grupo de freiras guerreiras para caçar demónios. Esta produção do serviço de streaming estreou no início de julho e conquistou o top diário dos conteúdos mais assistidos na plataforma, o que motivou uma renovação para segunda temporada. Além da portuguesa Alba Baptista, o elenco conta ainda com o português Joaquim de Almeida.

[Lê a crítica de Ricardo Neto no "Coming Up" dedicado à série, clicando aqui]
 

We Are Who We Are

We Are Who We Are é um drama criado por Luca Guadagnino para a Sky Atlantic e a HBO, que conta a história de dois adolescentes americanos de 14 anos de idade chamados Fraser Wilson e Caitlin Harper que vivem numa base militar dos EUA em Itália. Com um elenco composto por nomes como Chloë Sevigny, Kid Cudi, Alice Braga, Jack Dylan Grazer e Vittoria Bottin, entre outros atores, a série explora temas como a amizade, o primeiro amor, a identidade e toda a confusão e angústia de ser adolescente. O drama marca a estreia no mundo das séries do realizador italiano conhecido pelos filme Call Me By Your Name, que venceu um Óscar em 2017.

Lista de séries baseada nas escolhas de André Pereira, Fernando Conceição, Joana Sousa, 
João Xarope, Marta Segão, Pedro Abreu e Ricardo Neto