Tempo de Leitura | "Desamores", de Manuel Soares Traquina
Porque queremos contribuir para o teu prazer pela leitura ou, quem sabe, despertá-lo, o Fantastic apresenta-te, todas as semanas, uma sugestão diferente.
PORQUE ESCOLHI ESTE LIVRO
Amizades que se vão perdendo com o passar dos anos. Casamentos por conveniência, negócios e estatuto.
"Arranjinhos" entre pais que teimam em escolher o melhor partido para as filhas.
Paixões arrebatadoras por alguém que já é comprometido.
Amores não correspondidos.
Ciúmes exagerados ou total indiferença entre casais.
Tudo isto está presente nesta obra de Manuel Soares Traquina.
"Desamores" traz aos seus leitores 6 pequenas histórias, umas com finais mais felizes, outras nem tanto.
SINOPSE
A minha Luísa tinha casado.
Não esperou por mim.
Tinha casado com outro. Era de outro. Senti-me abandonado, viúvo, morto.
O que senti foi que a sua mão ficou de repente inerte e o seu olhar parado, fixado em mim, um olhar muito ansioso. Chamei-a, não reagiu. Tentei levantar-me para chamar a enfermeira, mas nesse momento tive a sensação de que flutuava; o chão sumira-se e toda a realidade se esfumava.
Então, vi-me de mão dada com a minha Luísa a flutuar, sem destino, por entre as nuvens.
O tipo, de quem se divorciara recentemente, era uma besta. Infernizara-lhe a vida e chegou a bater-lhe, conforme confessara à Patrícia. Deixara-o, mas ele continuava a pedir-lhe que regressasse. E a parva a confessar que ainda gostava dele. Um dia ainda a via no jornal, vítima de um caso trágico de violência doméstica.
DETALHES
Edição: 12-2016
Editor: Chiado Books
Idioma: Português
Páginas: 276
Coleção: Viagens na Ficção
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance
SOBRE O AUTOR
Manuel Soares Traquina nasceu em São Simão, uma aldeia do concelho de Sardoal.
Com passagem pela Faculdade de Direito de Lisboa, fez toda a carreira profissional na Banca Comercial.
É um leitor devoto dos clássicos e um cultor da palavra escrita.
Tem muitos anos de colaboração na imprensa regional através de artigos de opinião.
Como autodidacta absoluto, cultiva a pintura naturalista por convicção, tendo na Natureza o modelo inspirador. Tem participado em inúmeras exposições colectivas e promovido outras, a título individual.
A sua obra, que está representada em várias colecções particulares, em Portugal e no Estrangeiro, encontra-se referenciada no trabalho videográfico "Naturalismo Arte Maior" de Afonso Brandão e é citada em "O Figurativo nas Artes Plásticas em Portugal no sec. XXI".
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