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RTP Palco lança ciclo de documentários de Eduardo Breda

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A RTP Palco irá lançar, durante o mês de outubro, um ciclo de quatro documentários de autoria e realização do jovem Eduardo Breda. Este projeto é composto por documentários que abordam todos os processos de criação de um espetáculo teatral, mas também as suas inquietações, "numa viagem pelo património cultural do nosso país em parceria com os agentes da cultura e do espetáculo", explica a plataforma de streaming da RTP dedicada aos espetáculos ao vivo. Os quatro filmes serão exibidos a 10, 11, 17 e 18 de outubro.

Para Eduardo Breda, “a parceria com a RTP vem prolongar o gesto de partilha". O jovem criador, cujo gosto pela imagem surgiu bem cedo na sua vida aprendeu a usar a lente como uma extensão do olhar. "Acredito que a partilha destes objetos é essencial, de outra forma estes documentários não fariam qualquer sentido. Acho que a forma mais segura de preservar uma memória é conseguir partilhá-la. O facto de agora ter uma plataforma digital que me permite a difusão destes documentários, também me possibilita olhar para mais longe, debruçando-me em futuros projetos. É um incentivo para continuar”, explicou Eduardo Breda, citado pela RTP Palco.

A 10 de outubro, será partilhado O Retrato, um documentário qu tem como cenário a cidade de Lisboa. A história incide sobre um grupo de atores que interpreta as palavras do romance O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde. Na vertigem da adaptação para cena de uma obra literária, os atores debatem-se com o movimento das palavras e sua adequação ao drama. A rodagem deste documentário, ao invés de retratar o processo de ensaios e montagem do espetáculo, envolvendo-se narrativamente nas inquietações de uma produção de teatro, procurou um olhar distanciado de forma a potenciar um ponto de vista sobre as fronteiras entre a arte e a vida.

Boa Alma é a proposta para dia 11 de outubro. Este filme, documenta o percurso iniciado em 2014 por Mónica Calle, a partir dos espetáculos Os Sete Pecados Mortais, de Bertolt Brecht, e A Boa Alma, de Luís Mário Lopes.

Palácio de Cristal será partilhado no dia 17.Durante o séc. XIX, o Palácio do Bolhão foi invejado pelos seus bailes e festas, acomodou a família real, foi pilhado e depois foi recuperado. Por entre os corredores e escadas ecoam segredos, dúvidas, incertezas. Mas também entusiasmo, ímpeto e euforia. Aqui, dentro deste Palácio, pela mão de Eduardo Breda os alunos são transfigurados em pequenas figuras de cristal puros, frágeis, valiosos e conta-nos a história deste espaço tão especial.

O ciclo termina a 18 de outubro, com Caos Danado. Traçando um percurso paralelo à criação do espetáculo Teoria das 3 Idades, de Sara Barros Leitão, Caos Danado tem como ponto de partida o acompanhamento deste processo de criação e que irá, a partir do arquivo do Teatro Experimental do Porto, desafiar a nossa capacidade de evocar e preservar memórias através dos vários tipos de perceção que dispomos. Caos Danado traça uma narrativa que se desconstrói entre a ficção e o documentário.