Morreu a atriz e encenadora Fernanda Lapa
Morreu a atriz e encenadora Fernanda Lapa, nome maior da representação em Portugal. A também professora estava hospitalizada em Cascais e faleceu esta quinta-feira, aos 77 anos. Filha de Fernando Santos Lapa e de Maria Palmira Mamede de Pádua, Fernanda nasceu a 11 de maio de 1943 na
Junqueira, em Lisboa, e era
irmã
da também atriz São José Lapa,
"É com profundo pesar e imensa tristeza que a Escola de Mulheres comunica a morte de Fernanda Lapa, diretora artística desta companhia desde a sua fundação, em 1995", escreveu a companhia num comunicado à imprensa.
Fernanda Lapa contava com uma carreira de quase 60 anos, marcando pela forma inovadora de fazer teatro. Almada Negreiros, Jean Cocteau, Eurípides, Strindberg e Bernardo Santareno são apenas alguns dos autores cujos textos a atriz trabalhou.
Em televisão, participou em projetos como O Processo dos Távores, na RTP1, em 2001 ou Doce Fugitiva, da TVI, em 2006. O seu último grande papel em televisão aconteceu na série I Love It, em 2013, também no quarto canal.
Fernanda Lapa contava com uma carreira de quase 60 anos, marcando pela forma inovadora de fazer teatro. Almada Negreiros, Jean Cocteau, Eurípides, Strindberg e Bernardo Santareno são apenas alguns dos autores cujos textos a atriz trabalhou.
Em televisão, participou em projetos como O Processo dos Távores, na RTP1, em 2001 ou Doce Fugitiva, da TVI, em 2006. O seu último grande papel em televisão aconteceu na série I Love It, em 2013, também no quarto canal.
Ao longo da sua carreira contou com vários prémios e condecorações, entre elas a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da
Cultura em 2005. Fernanda Lapa continuava no ativo e coordenava as
comemorações do centenário do nascimento do escritor e dramaturgo
Bernardo Santareno, que se assinala em 2020 e de quem a Escola de
Mulheres vai levar a cena, previsivelmente em novembro, a obra O Punho, com versão cénica da própria Fernanda Lapa.
A peça Sem Flores Nem Coroas,
de Orlando Costa, e que estreou em janeiro no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, foi a última criação que levou a
cena em vida.
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