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Morreu o realizador Luís Filipe Costa, a "voz" da revolução de Abril

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Morreu esta terça-feira, dia 21 de julho, o jornalista e radialista Luís Filipe Costa, a voz da revolução do 25 de Abril na rádio. O também realizador, responsável por mais de 30 telefilmes de ficção, morreu esta terça-feira aos 84 anos.

Nascido a 18 de março de 1936, em Lisboa, Luís Filipe Costa foi também ator e encenador, e assinou os romances “A Borboleta na Gaiola” e “Agora e na Hora da sua Morte”. A sua carreira profisisonal começou como radialista e ator na Emissora Nacional.

Mais tarde, entrou para o Rádio Clube Português, onde veio a ler os comunicados do Movimento das Forças Armadas, responsável pela revolução do 25 de Abril. Passou ainda pela televisão, onde trabalhou na RTP como argumentista e realizador, contando com mais de 30 telefilmes e séries no currículo - “A Borboleta na Gaiola”, “Arroz Doce” e “Esquadra de Polícia” são apenas alguns exemplos.

Na televisão pública realizou ainda documentários e peças de teatro, depois de ter iniciado a carreira no cinema como fundador da cooperativa Cinequanon, onde dirigiu os primeiros documentários, alguns em colaboração com o cineasta José Fonseca e Costa. "Morte D'Homem"um dos seus filmes, recebeu o Grande Prémio do Festival de Cinema para Televisão de Chianchino, em Itália, em 1988. Arrecadou ainda o 2.º prémio do Festival Internacional da Figueira da Foz.

Em 1966 e 1974, o pai do realizador Pedro Costa recebeu o prémio da casa da Imprensa para o melhor radialista, e, em 2011, o prémio de Consagração de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores. Foi condecorado a 25 de abril de 2011 com o Grau de Comendador da Ordem da Liberdade.