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Atores Portugueses na Netflix, Sabe Onde Encontrá-los! [PARTE 7]


As novas estreias da Netflix somam vários nomes nacionais nos seus elencos. Depois de abordarmos White Lines, o nosso especial apresenta agora The One, uma aposta para o final do segundo semestre de 2020 e que entre os protagonistas conta com um dos mais premiados atores do nosso país. Vamos conhecer melhor esta história e saber como foi a experiência dos dois atores portugueses nesta série que segue a linha de adaptações de livros para streaming que a produtora nos tem habituado nestes últimos anos.


ALBANO JERÓNIMO e MIGUEL AMORIM em THE ONE
E se de um dia para o outro um grupo de cientistas descobrisse como encontrar o seu par perfeito e para isso fosse apenas preciso uma amostra de ADN? Na trama de The One, uma organização secreta de cientistas que trabalha para o governo vai descobrir que o nosso ADN é 100% compatível com uma só pessoa em todo o mundo. Este é o plot do novo sci-fi da Netflix com estreia agendada para setembro e que conta com Albano Jerónimo como um dos protagonistas e Miguel Amorim no elenco principal.

São oito episódios que adaptam para o streaming a obra original de John Marrs, e onde Albano será o «match perfeito» da protagonista, conforme confirma o ator ao Fantastic«The One é uma aposta sólida e ambiciosa da Netflix e tem um orçamento equiparado a Black Mirror, onde o foco e o objetivo desta produção está na continuidade da série e na cumplicidade com o espectador», adianta o ator que nesta produção será o alvo da discussão, colocando à prova toda a investigação da cientista que assume a personagem principal da história.

Albano Jerónimo é um dos mais aplaudidos atores em solo nacional. Com um currículo invejável que vai desde a televisão em produções como a aclamada série Sara, de Marco Martins para a RTP, até aos filmes Caminhos Magnétycos, de Edgar Pêga que concorreu a vários festivais internacionais, e o recente Mariphasa, a segunda longa-metragem de Sandro Aguilar que foi selecionado para o Berlinale, festival de cinema de Berlim, todos eles projetos que deram «muito prazer» ao ator. «Eu quero tentar. Preocupo-me cada vez menos com um resultado, mas em percorrer um caminho, estar nesse caminho», confessa ao nosso site o interprete que no final deste ano vai voltar aos cinemas nacionais na película Ordem Moral, de Mário Barroso.

Mas não será o único português a dar cartas nesta nova série original da Netflix. Miguel Amorim que já conta, também, com várias novelas no currículo e que este ano se estreia na sétima arte com Nothing Ever Happened, dá agora os primeiros passos numa carreira internacional. Ao Fantastic, o intérprete não esconde a exigência, mas revela-se «feliz» com a oportunidade. «O tempo em que estive a filmar foi incrível, foi muito enriquecedor para mim como jovem ator, pois se filmar o que quer que seja no meu país já́ é difícil, ir filmar a outros países tem uma dificuldade acrescida, não só́ pela questão da língua, mas também pela forma como se trabalha. O nível de exigência é o dobro. Toda a equipa (que é o triplo de uma produção nacional) está comprometida a 100%, são altamente profissionais e de um rigor exímio, nada pode falhar e nunca vi nada falhar», garante-nos Miguel. Ainda não são conhecidos detalhes sobre a participação do jovem ator, contudo deixa-nos a garantia de que tudo «correu mais que bem».

Este é um regresso de Albano Jerónimo às produções internacionais, depois de Vikings, e chega numa altura em que o ator abraça uma nova fase da carreira. «Ao fim de 21 anos como ator -sobretudo em teatro e cinema- encontro-me num momento de transição, em constante mutação a caminho de algo que se quer diferente e vivo. Com o filme A Herdade, sinto que encerrei uma forma de estar e abraçar o que faço. Sou um agente da comunicação, o que faço não é sobre mim é sobre algo que está e que vive acima de mim», avança o artista que após uma rodagem de seis meses em Londres e Wales, multiplicou-se entre as gravações de The One em Inglaterra com a digressão da peça A Morte de Danton do Teatro Nacional D. Maria II.

A contracena entre os dois atores nacionais parece ter corrido da melhor forma: «Não nos conhecíamos, contudo, criámos uma boa relação e uma ótima dinâmica de trabalho. Foi muito bom ter feito isto com ele, acho que não poderia ter corrido melhor», confirma-nos Miguel Amorim. A trama vai poder ser vista depois do verão, numa data que será anunciada em breve pela Netflix, e como habitualmente todos os episódios chegam ao catálogo em simultâneo e para todo o mundo.

Amanhã, vamos até Blacklist para falarmos sobre as participações de Benedita Pereira e Pedro Carmo, que integrou um dos episódios da temporada atual, e falamos com Pepê Rapazote sobre a sua aventura no elenco de Narcos.