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Fantastic Entrevista - Tomás Adrião

Foto: Carolina Santiago

Tomás Adrião é o nosso convidado nesta edição do Fantastic Entrevista. O jovem cantor venceu o The Voice Portugal 2017 e, desde então, concentrou-se na produção do seu primeiro álbum. Depois do single “A Vontade” e de meses de trabalho em estúdio, Tomás Adrião lançou o seu novo single,“Perdido”, em janeiro de 2020. Conhece melhor o percurso de Tomás Adrião. 

Quem é o Tomás Adrião?
Talvez seja a pergunta mais difícil de responder. Hoje eu sou um músico, intérprete, compositor, apenas mais um artista a querer transmitir alguma mensagem aos que me ouvem. Porém, amanhã, quem sabe? Acho que até ao fim dos meus dias vou tentar ser sempre mais coisas. À procura de respostas, na procura constante sobre quem sou.

Se tivesses que te descrever em poucas palavras, usando os seguintes conceitos, como o farias?
• guitarra • começo • pressa • liberdade • tempo • viagem

Sou um rapaz que com uma guitarra cria melodias  à volta de perguntas sobre a existência de começo e fim. Sobre a minha pressa de viver, de saber quem sou e quem vou ser. Procuro a liberdade e assusta-me o tempo, ou pelo menos a velocidade dele. Só quero tirar o melhor partido da vida, tornar esta minha minha viagem a melhor possível. 

Em que momento é que surgiu a tua paixão pela música?
Penso que desde sempre esteve presente.

Foto: Carolina Santiago

Sabemos que Beatles, David Bowie, John Mayer, James Bay, Rex Orange County e Daniel Caeser são algumas das tuas influências musicais. O que te fascina nestes artistas?
Eu acho que a paixão que eles têm pela música é o que me fascina mais. Além de todo o bom gosto na criação de letras e músicas. Penso que o verdadeiro ingrediente seja sempre a paixão. Pelo menos o que me guia é isso mesmo, faço música por amor. Tal como eles a fazem. É por isso que me fascinam. 

A nível pessoal, que pessoas te inspiraram mais ao longo da vida?
Na minha vida, será sempre a minha família e amigos.

Que lugar ocupam, neste momento, as Artes Visuais na tua vida?
Eu acho que as artes visuais estão sempre presentes. Pelo menos na forma como aprendi a ver o mundo em vez de apenas olhar. Essa sensibilidade é também ensinada, e continua presente em tudo o que faço. Nas fotografias que tiro, nos vídeos e nos desenhos que ainda faço. 

Foto: Carolina Santiago

Apesar de teres vencido o The Voice Portugal com apenas 17 anos, sempre tiveste um estilo muito definido, quer a nível musical, quer na tua forma de estar no palco. Achas que este facto foi crucial para venceres? Porquê?
Eu acho que tudo foi crucial para vencer. É tudo um conjunto de características que fazem de mim o artista que sou. Sem a minha forma de estar em palco ou sem a voz que tenho estaria sempre incompleto. Preciso sempre de tudo o que tenho e tudo o que sou na música que faço. 

Quando concorreste ao programa, quais eram as tuas expectativas?
Inicialmente eu só queria ter mais bares para tocar, nunca pensei chegar onde cheguei. Não costumo ter muitas expectativas, o que acontecer tem sempre de acontecer.

Como foi ter como mentora a Marisa Liz?
Foi muito bom. Ela foi uma excelente pessoa para mim.


Depois da vitória no programa, o que mudou na tua vida pessoa e profissional?
Apenas continuei a fazer a minha vida como sempre a fiz. Todos os dias a aprender e a crescer. A nível profissional, apenas assumi a musica como o meu plano A.

Em Dezembro de 2018, deste a conhecer o teu primeiro single “A Vontade”. Qual foi a receptividade do público à tua "vontade" de mostrar o teu trabalho e fazer parte do mundo da música?
Penso que foi bastante positiva, porém foi  o meu primeiro single. Ainda não me defendeu bem. Foi um começo, e para começo, foi bastante bom.

Em 2020 chegou o segundo single do álbum de originais que estás a preparar, com edição prevista para este ano. O que nos podes desvendar sobre o mesmo?
É um disco que vai dar a conhecer às pessoas que o ouvirem muito sobre mim e sobre a minha forma de viver. é uma mensagem para todos, é a minha identidade é a minha ilustração de tudo o que vai dentro de  mim.

O que te levou a juntar ao Great Dane Studios, estúdio de Mikkel Solnado, para compor e produzir o seu álbum de estreia?
Porque é o melhor estúdio de Portugal. com excelentes pessoas e profissionais. Sem eles nunca conseguiria ter o disco que tenho para lançar. 



Na apresentação do teu novo single "Perdido", afirmas que este é um single "para todos os perdidos, tal como eu". Em que é que se traduz esse sentimento de estar perdido, para ti?
Estar perdido é provavelmente o sentimento mais comum em todos nós . É a incerteza e a procura sobre nós  mesmos.  É não sabe o que vem depois.   A inquietação sobre o que nos rodeia.

Para ti, o que faz de alguém um verdadeiro "artista", na atualidade?
Nesta atualidade, onde há tanta coisa, o que faz um verdadeiro artista é a sinceridade e autenticidade. Só assim chegamos a alguém. 

Se pudesses convidar alguém para partilhar um tema ou, até mesmo, o palco contigo, quem escolherias?
Duvido muito que ele aceitasse, mas seria sempre algum Beatle. 

De que forma responderias a este desafio?
  • Estúdio ou palco? Palco
  • Banda ou solo? Solo
  • Guitarra ou voz? Voz
  • Segurança ou aventura? Aventura 

Se tivesses de nomear um livro, um filme e um CD obrigatórios, quais seriam? 
  • Livro: 1986
  • Filme: Pulp Fiction 
  • CD: Abbey Road - The Beatles
Fantastic Entrevista - Tomás Adrião
Por André Pereira e Marta Segão
Fevereiro de 2020

Agradecimentos: Universal Music Portugal