"A Vida Imortal de Henrietta Lacks" estreia domingo no TV Cine 1
A Vida Imortal de Henrietta Lacks, de George C. Wolfe conta a história da descoberta de tratamentos experimentais em tecido humano e do seu impacto no mundo da Medicina.
Em 1951, Henrietta Lacks, uma humilde mulher de apenas 31 anos, é internada no hospital, sofrendo de
cancro. Pouco antes de morrer, o médico sem a autorização da paciente ou da família, retirou-lhe algum
tecido para fazer uma biópsia.
Para sua surpresa, as células começaram a reproduzir-se em laboratório e não
morreram, ao contrário do que sempre acontecera até então com tecido humano. Esta descoberta constituiu uma revolução, pois permitiu que, até hoje, fossem experimentados todo o tipo de tratamentos em tecido humano, sobrevivente a longo
prazo.
As células de Henrietta têm permitido desenvolver tratamentos a nível da quimioterapia, VIH,
poliomielite e que foram levadas em missões espaciais para testar a reação humana com gravidade zero,
passaram a ser conhecidas com HeLa, em homenagem a Henrietta.
O filme, baseado no livro homónimo da jornalista Rebecca Skloot (Rose Byrne) conta a história desta descoberta e da
reação da família, nomeadamente da filha de Henrietta, Deborah Lacks (Oprah Winfrey), que nunca deu
autorização para a colheita de tecido para a biópsia nem para as experiências seguintes em laboratório.
A Vida Imortal de Henrietta Lacks estreia domingo, 23 de julho, às 21h30, no TV Cine 1.
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