Saídos da Rádio | The Oafs
Seja bem-vindo a mais uma edição do Saídos da Rádio, a rubrica do
Fantastic onde damos a conhecer novos talentos da música portuguesa.
Na entrevista desta semana, The Oafs são os nossos convidados.
Quem são os The Oafs? Os The Oafs são uma banda de Viana do Castelo, primos, amigos e amantes de música que tentam deixar a sua marca no mundo da música. Temos a Eva como vocalista, o João como guitarrista, o Afonso clarinetista e percussionista e o Raul como baixista.
Como é que surgiu a vossa paixão pela música?
Todos gostamos de música desde pequenos e sempre estivemos envolvidos em atividades relacionadas com a música, o Afonso até teve formação musical! Por isso sempre esteve nas nossas vidas.
Em que momento decidiram juntar-se e formar este quarteto?
Quando o irmão da Eva casou, pediu-lhe para cantar umas músicas no copo de água, juntamo-nos e a coisa funcionou muito bem. A partir daí foi um passinho para criar os The Oafs.
Todos gostamos de música desde pequenos e sempre estivemos envolvidos em atividades relacionadas com a música, o Afonso até teve formação musical! Por isso sempre esteve nas nossas vidas.
Em que momento decidiram juntar-se e formar este quarteto?
Quando o irmão da Eva casou, pediu-lhe para cantar umas músicas no copo de água, juntamo-nos e a coisa funcionou muito bem. A partir daí foi um passinho para criar os The Oafs.
Quais são as vossas grandes referências a nível musical?
Achamos que o nosso maior trunfo é este, o nosso gosto musical. Cada um tem o seu, mas todos juntos funcionam muito bem. Vai desde Muse, Queen, Radiohead, Mumford and Sons, Jeff Buckley, Damien Rice e até mesmo música eletrónica. Todos nos influenciam.
Porquê o nome “The Oafs” para a banda?
Depois de muita discussão e muitas ideias, acabamos por escolher um nome que nos define como pessoas e como músicos. Oaf significa uma pessoa descontraída e até mesmo desajeitada que no fundo nos traduz. Convivemos desde crianças e conhecemos o lado parvo uns dos outros.
O vosso álbum “My Scars and Stories” foi editado no final de 2016. São as histórias e cicatrizes dos vários elementos da banda que o público poderá descobrir neste trabalho?
Além de nossas, são também as histórias e cicatrizes das pessoas que nos rodeiam. Pessoas mais velhas e com mais experiências que nos influenciaram para a vida, daí termos dedicado este álbum às nossas avós. Temos músicas que contam brincadeiras de crianças e outras que contam histórias de amor ou frustrações da própria vida. No fundo falamos de vivências, boas ou más.
O primeiro trabalho dos The Oafs, que precedeu este novo álbum, foi o EP “Mr. J”. Que diferenças existem entre os dois projetos?
Neste segundo álbum estamos mais maduros. Exploramos sonoridades diferentes desde o Pop ao Rock, nunca deixando a nossa base do Indie/Folk. Conceptualmente seguimos outro caminho, no primeiro trabalho focamo-nos numa personagem que tomava várias formas, o “Mr J.”, e neste último falamos de nós e dos nossos.
Como foi todo o processo de produção de “My Scars and Stories”?
Foi um trabalho de equipa em que delineamos o nosso objectivo, construindo toda a base melódica, que ao longo do processo foi evoluindo, e escrevemos as letras inspirados em factos que surgiram na nossa vida.
Neste segundo álbum estamos mais maduros. Exploramos sonoridades diferentes desde o Pop ao Rock, nunca deixando a nossa base do Indie/Folk. Conceptualmente seguimos outro caminho, no primeiro trabalho focamo-nos numa personagem que tomava várias formas, o “Mr J.”, e neste último falamos de nós e dos nossos.
Como foi todo o processo de produção de “My Scars and Stories”?
Foi um trabalho de equipa em que delineamos o nosso objectivo, construindo toda a base melódica, que ao longo do processo foi evoluindo, e escrevemos as letras inspirados em factos que surgiram na nossa vida.
“My Superhero” foi o primeiro single extraído deste álbum. Quem são os vossos super-heróis?
São as nossas famílias, mas em especial as nossas avós.
Que feedback têm recebido por parte do público, relativamente ao vosso trabalho?
O mais positivo é ter pessoas a adorar certas músicas que outras não gostam tanto, e vice-versa. Isso demostra a versatilidade do álbum, que é algo que nos orgulha.
Todos os temas dos The Oafs são em inglês. Na vossa opinião, existem vantagens em se cantar neste idioma, nomeadamente a nível de um maior reconhecimento e internacionalização da banda?
Claro que sim, pretendemos ultrapassar fronteiras, no entanto não foi a razão maior que nos fez cantar/escrever em inglês. O nosso estilo de música é anglo-saxónico assim como o Fado é português, não o sentimos da mesma forma noutro idioma. Mas atenção! Admiramos quem escreve e canta em português e adoramos a língua portuguesa. E principalmente fazemos questão de dizer que somos portugueses.
Que objetivos gostariam de ver concretizados um futuro próximo, e a longo prazo, a nível musical?
Num futuro próximo gostaríamos de estar presentes em grandes palcos nacionais, Paredes de Coura, Vilar de Mouros, Primavera Sound, NOS alive! e dar os nossos primeiros passos no estrangeiro. A longo prazo queremos viver da música, fazer história e pisar palcos como o estádio de Wembley, festivais como Glanstonbury e Coachella, por exemplo.
Por onde vão andar os The Oafs ao longo dos próximos meses?
Temos a agenda preenchida. Nos próximos meses vamos apresentar o “My Scars em Stories” pelo país, desde Coimbra, Leiria, Viseu, Porto, Braga, Guimarães e Aveiro em vários eventos. Fiquem atentos às nossas páginas de redes sociais, vamos dando novidades.
Num futuro próximo gostaríamos de estar presentes em grandes palcos nacionais, Paredes de Coura, Vilar de Mouros, Primavera Sound, NOS alive! e dar os nossos primeiros passos no estrangeiro. A longo prazo queremos viver da música, fazer história e pisar palcos como o estádio de Wembley, festivais como Glanstonbury e Coachella, por exemplo.
Por onde vão andar os The Oafs ao longo dos próximos meses?
Temos a agenda preenchida. Nos próximos meses vamos apresentar o “My Scars em Stories” pelo país, desde Coimbra, Leiria, Viseu, Porto, Braga, Guimarães e Aveiro em vários eventos. Fiquem atentos às nossas páginas de redes sociais, vamos dando novidades.
Saídos da Rádio - T3 | Edição5
Janeiro de 2017
Entrevista: Marta Segão
Agradecimentos: 13/27
Agradecimentos: 13/27
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