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"Rainha das Flores". Conheça as Famílias Paz e Rossi


Estreia em maio, na SIC, a nova novela de horário nobre, Rainha das Flores. Sandra Barata Belo e Pepê Rapazote são os protagonistas. O Fantastic apresenta-lhe o núcleo das famílias Paz e Rossi.

Moisés da Paz, 55 anos
(João Ricardo)
Sou o funcionário mais antigo da Floriz e motorista da frota de distribuição. Trabalho que me farto, mas a promoção que bem mereço nunca mais aparece. E o salário que a dona Rosa me paga nunca foi justo, nem com aumentos que mal se veem. A chegada da dona Narcisa vai encher a minha carteira. Bem sei que os favores que ela me pede vão contra o que se diz na igreja, embora ela diga sempre que está a defender a irmã... Não sei se é verdade, mas também não me interessa. A dureza da vida está marcada no meu corpo forte e tenho pouca pachorra para os desenhos do meu Rafael. Ainda estou à espera do dia em que ele vai começar a ser um homem a sério. Como eu.

Maria da Paz, 52 anos
(Maria d'Aires)
Sou grata pelo que conquistei. Cresci pobre, mas ganhei forças para lutar e chegar a chefe de funcionários da estufa Floriz. Não entendo a resmunguice do Moisés com a dona Rosa, que sempre nos deu valor e trabalho. A dona Narcisa cheira-me mais a espinho do que a flor. Quando descobrir as malvadezes que o Moisés faz por ela, vou expulsá-lo de casa. O Moisés vai bufar, dizer que mais nenhum homem me vai querer, mas sou rija no meu tamanho sardinha, como os estufeiros Hugo
e a Gabriela bem podem comprovar diariamente comigo. Quero muito ajudar o meu filho a ser artista e, um dia, gostava de realizar o meu sonho.

Rafael da Paz, 19 anos
(João Arrais)
Qual a probabilidade de um miúdo como eu, fruto de uma família humilde que trabalha numa estufa de flores, se tornar um artista urbano? Uma probabilidade ínfima, é certo. Mas é por esse objetivo que vou lutar ao longo da história. Não quero chocar, quero ousar. Se curtem os meus desenhos, fixe, se eles causam desconforto, fixe na mesma. É sinal que o pessoal sente alguma coisa com a minha arte. Apesar de confiar no meu talento, sou puto e ainda não tenho a confiança e o reconhecimento do Vhils. Por isso, vou sofrer com a rejeição ao meu trabalho. O meu pai vai ser um grande opositor do meu sonho e vou chegar a desesperar, pensar em desistir de tudo, incluindo a própria vida. Mas também vou contar com o apoio de várias pessoas que gostam das t’shirts e poster que faço… do Bruno, que será o meu grande amigo, da minha mãe, da professora Rute, que até vai grafitar comigo… e do marido dela, o doutor Fialho – com quem terei, aliás, conversas ricas e surpreendentes. A certa altura será ele a dizer-me que estou a ajudá-lo numa fase complicada que atravessa e só mais tarde vou perceber que ele está com uma doença terminal.

Tomás Rossi, 45 anos
(Marco Costa)
Se há alguém que sabe o que significa perder a alegria de viver, essa pessoa sou eu. Voltei para Portugal há cinco anos, depois de a mulher da minha vida ter morrido num acidente de viação, em Londres, onde vivíamos. Aqui encontrei o apoio da minha irmã Marisa e do meu melhor amigo, o Daniel, que me tornou sócio da oficina, onde sou responsável pela gestão das encomendas e ainda ajudo no restauro de móveis. Vou identificar-me com a angústia do Daniel, ajudá-lo a tentar recuperar a memória da Rosa e a descobrir quem é a verdadeira Narcisa. A tragédia que vitimou a minha esposa tornou-me desligado do lado emocional da minha vida e chego a ser frívolo na forma como me envolvo com outras mulheres. Vou tentar ultrapassar este bloqueio nas consultas com o doutor Fialho. Quando me apaixonar pela Lia e descobrir que pode haver um novo e bom motivo para ter vontade de viver. Nem que seja mais um dia.

Marisa Rossi, 33 anos
(Débora Monteiro)
Falo rápido, sou frenética e difícil de conquistar. Mas a Rosa conseguiu isso… A nossa cumplicidade é pessoal e também profissional – tenho uma empresa de organização de eventos e em todos incluo criações da Floriz. A Narcisa não me inspira confiança e, no momento certo, vou fazer-lhe frente. No início da trama, vou ter um caso com o Hugo, porque a minha libido não é só feita de convicções e o humor tosco dele desmonta o meu lado mais cerebral. No decorrer da história, vou alugar uma sala para festas de crianças no Aliança, onde também pratico ginástica. A minha sensualidade e a lycra vão aumentar o ritmo cardíaco do Fialho, do Rui (e do padre Samuel, embora ele nunca vá admitir, claro…) e, mais tarde na história, vou acabar mesmo por me envolver com um deles… É fácil descobrir quem é… A surpresa vai ser mais a forma como o cupido nos vai atingir.

Texto: SIC / SP Televisão