Floribella - 10 anos depois
Foi a 31 de março de 2006 que estreou em Portugal o fenómeno Floribella. Esta telenovela da SIC, protagonizada por Luciana Abreu, tornou-se num dos maiores sucessos de sempre junto do público infanto-juvenil, dentro e fora do ecrã. Dez anos depois, o Fantastic recorda a história de Flor.
Em Portugal, Floribella estreou em 2006 e só chegou ao fim em fevereiro de 2008, depois de duas temporadas. A primeira, que obteve maior sucesso junto do público, foi emitida em horário nobre. Já a segunda, começou por ser transmitida ao final da tarde, acabando por ser exibida nas manhãs da SIC. Com o objetivo de destronar o reinado de Morangos com Açúcar, que estava então na terceira temporada, Floribella foi o primeiro grande sucesso da ficção nacional da SIC da última década.
Floribella, um conto de fadas do século XXI
A telenovela conta a história de Flor (Luciana Abreu), uma jovem órfã sonhadora e admiradora de fadas, que trabalha para viver e canta numa banda de garagem. Apaixona-se por um rapaz rico, Frederico Fritzenwalden (Diogo Amaral), é um jovem encarregue de gerir as empresas da família depois da morte dos pais.
Flor será aceite na casa dos Fritzenwalden como ama dos cinco irmãos de Frederico, que passarão a tomar o seu partido. Mas ali moram também a noiva do "príncipe", Delfina (Susana Mendes), com a sua mãe, Magda (Mafalda Vilhena) e a irmã Sofia (Maya Booth). Tal como na história da Cinderela, Delfina e Magda vestem a pele de más da fita, enquanto Sofia vacila entre ajudar as duas e ser bom coração.
A casa é gerida pela governanta Helga (Cristina Cavalinhos) que já não tem mão nos cinco irmãos (fora Frederico), cada um com uma personalidade diferente dos outros. Flor vai viver entre a mansão dos Fritzenwalden e a Praça dos Amores Perfeitos, onde vivem os amigos e Tita (Custódia Gallego), uma espécie de sua protetora.
Nos últimos episódios da primeira temporada, Frederico morre para salvar heroicamente Máximo (Ricardo Pereira), um conde que está habituado a uma vida de luxo e adora mulheres bonitas. O Conde torna-se amigo de Lourenço, disfarçado de coronel. No último episódio, Frederico recebeu autorização para descer a terra e obrigar o Conde Máximo a assinar um documento que o obrigue a ficar no comando do clã.
O novo príncipe encantado
Depois da morte de Frederico Fritzenwalden, a mansão ficou um caos. No início da segunda temporada, Delfina Rebello de Andrade Fritzenwalden, conseguiu, por via judicial, que o casamento dela e de Frederico, não fosse anulado, sendo assim a legítima esposa e tutora das crianças e tornando a mansão Fritzenwalden num local impossível de se viver.
Conde Máximo é um Príncipe e herdeiro legítimo ao torno de Krikoragan, porque o atual Rei não tem filhos e quer deixar descendentes. Quando Magda e Delfina descobrem isto, esquecem rapidamente as fortunas Fritzenwalden e Rebello de Andrade e sonham com outra coisa: serem Rainha e Mãe Real.
Para isto, Delfina deve casar com Máximo, cujo coração foi roubado por Flor, que o rejeita constantemente. A trama prossegue à medida que novos personagens aparecem. Entre muitas peripécias, lágrimas e alguns sorrisos, Flor e Máximo acabam juntos. Depois de fazer um teste de gravidez, Flor deixa Máximo sem palavras porque vai ter um "mini-condorzinho". Na verdade são dois, porque ela está grávida de gémeos.
O amor vence no final e todos são felizes, desde os membros da banda, aos Fritzenwalden, passando por Maria e Sebastião.
Para além dos bons resultados audimétricos obtidos com a novela, a SIC conseguiu ainda expandir o universo Floribella para fora do pequeno ecrã. Para além dos CD's com as canções da série - a maioria interpretadas por Luciana Abreu -, foram ainda vendidos vários de acessórios de moda, bijutarias, madeixas, microfones, tapetes de dança, máquinas de karaoke, doces, perfume e outros artigos de cosmética, revistas e roupa.
Luciana Abreu percorreu ainda o país, juntamente com a sua banda, no roadshow Floribella, com vários concertos assistidos por milhares de famílias. O elenco da novela protagonizou ainda um musical e foi responsável pelo especial de fim-de-ano da SIC, no dia 31 de dezembro de 2006.
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