Fantastic Entrevista | Joana Marques
FANTASTIC ENTREVISTA
TEMPORADA 8 / EDIÇÃO 8 / OUTUBRO DE 2015
01 - A televisão sempre fez parte da tua vida, desde muito pequena. Em que medida a "caixinha mágica" marcou o teu crescimento?
Sempre adorei ver televisão. Lembro-me que uma das minhas grandes reivindicações, na infância, era ter uma televisão no quarto. E, mais tarde, um dos castigos que me eram “infligidos” era ficar X tempo sem ver televisão. Um martírio! Sempre gostei de ver tudo e mais alguma coisa, e constato (com pesar) que ainda hoje tenho parte do cérebro ocupada com algumas citações vintage da televisão nacional. A verdade é que de vez em quando ainda vai sendo útil. Para socializar é que nem tanto, porque se disser, numa conversa de amigos, “Margarida, volta para Borba!”, ninguém percebe. Felizes os que nunca viram o Bar da TV.
02 - Numa rubrica do Só Visto! revelaste que, em miúda, querias trabalhar numa caixa de supermercado. Com que idade começaste a perceber que a escrita era aquilo de que realmente gostavas?
Não podemos acreditar em tudo o que vemos na televisão. (Aprendi isto a custo, quando fui ao Clube Disney bater palmas, na pré-primária). A verdade é que eu não sonhava propriamente em trabalhar numa caixa de supermercado. Sonhava ser, a certa altura, pintora, não sei porquê, e mais tarde escritora. Mas sempre tive um fascínio por supermercados, por observar o que as pessoas levam no carrinho, e por isso romanceámos um pouco a coisa, para essa rubrica do Só Visto!, até porque o trabalho de caixa de supermercado é visualmente mais rico que o de uma escritora… Parecendo que não, era aborrecida uma rubrica de três minutos comigo de pijama a escrever no computador.
03 - Em setembro de 2012, tu e o Daniel Leitão são convidados para 'tapar um buraco' na grelha do Canal Q. Assim surge o Altos e Baixos que tudo começou?
Começou por acaso. Havia a tal necessidade de preencher um espaço na grelha no canal, temporariamente, e fui convencida a apresentar um programa, com a promessa de que seriam só quatro episódios. Não tinha grande vontade de interpretar os textos que escrevia, tal como não tenho hoje, embora já esteja mais conformada, porque afinal de contas gosto que sejamos nós a ter controlo total sobre o programa, coisa que não aconteceria se contratássemos um casal altamente sensual e com vasto currículo para o nosso lugar.
04 - A verdade é que o Altos e Baixos é um dos programas com mais longevidade no Q. Mais de três anos depois, de que formas vês este percurso?
02 - Numa rubrica do Só Visto! revelaste que, em miúda, querias trabalhar numa caixa de supermercado. Com que idade começaste a perceber que a escrita era aquilo de que realmente gostavas?
Não podemos acreditar em tudo o que vemos na televisão. (Aprendi isto a custo, quando fui ao Clube Disney bater palmas, na pré-primária). A verdade é que eu não sonhava propriamente em trabalhar numa caixa de supermercado. Sonhava ser, a certa altura, pintora, não sei porquê, e mais tarde escritora. Mas sempre tive um fascínio por supermercados, por observar o que as pessoas levam no carrinho, e por isso romanceámos um pouco a coisa, para essa rubrica do Só Visto!, até porque o trabalho de caixa de supermercado é visualmente mais rico que o de uma escritora… Parecendo que não, era aborrecida uma rubrica de três minutos comigo de pijama a escrever no computador.
03 - Em setembro de 2012, tu e o Daniel Leitão são convidados para 'tapar um buraco' na grelha do Canal Q. Assim surge o Altos e Baixos que tudo começou?
Começou por acaso. Havia a tal necessidade de preencher um espaço na grelha no canal, temporariamente, e fui convencida a apresentar um programa, com a promessa de que seriam só quatro episódios. Não tinha grande vontade de interpretar os textos que escrevia, tal como não tenho hoje, embora já esteja mais conformada, porque afinal de contas gosto que sejamos nós a ter controlo total sobre o programa, coisa que não aconteceria se contratássemos um casal altamente sensual e com vasto currículo para o nosso lugar.
04 - A verdade é que o Altos e Baixos é um dos programas com mais longevidade no Q. Mais de três anos depois, de que formas vês este percurso?
Acho que temos melhorado ao longo do percurso. Se assim não fosse, mais valia cancelar já! Se víssemos os primeiros episódios hoje em dia (coisa que infelizmente a Internet permite), perceberíamos que já fomos bem piores! Além de termos melhorado ligeiramente, também houve mais investimento do canal, em termos de cenário, coisa que nos deixa felizes.
05 – Inevitavelmente, teremos de associar a tua relação com o Daniel a esta evolução do formato. As pessoas ainda ficam admiradas quando percebem que vocês são, realmente, um casal?
A nossa relação tem a ver com a evolução do formato apenas no sentido em que, por nos conhecermos muito bem, o trabalho fica facilitado, e a tal química que por vezes em televisão demora a chegar (ou nunca chega), já a tínhamos à partida. Muitas pessoas, quando nos encontram juntos, ficam surpreendidas. Penso que algumas gostam de acreditar, naquele espírito casamenteiro bem português, que o Canal Q nos juntou por obra do acaso no programa e depois vivemos uma lindísisma história de amor… Pois. Não aconteceu. Já éramos um casal quando começámos a trabalhar juntos. Sou óptima a estragar contos de fadas!
06 - No Altos e Baixos ainda há muitas pérolas para serem usadas? Achas que os portugueses ainda conseguem rir-se de si próprios?
Felizmente, o universo das pérolas televisivas é inesgotável. Seja recorrendo ao arquivo, seja fazendo zapping. Todas as semanas surgem conteúdos novos, passíveis de serem analisados no programa. Quanto aos portugueses conseguirem rir-se de si próprios, continuamos a ter muitas dificuldades. Não sei se é um exclusivo dos portugueses, ou se não será inerente à espécie humana. Acho que quanto menos confiança uma pessoa tem, mais tendência terá para se sentir muito atacado e reagir mal a uma crítica ou brincadeira. Temos tido algumas surpresas, em sentido contrário, com alguns alvos da nossa análise a reagirem com fairplay.
07 - És guionista em diversos programas de humor, como 'Estado de Graça' e, mais recentemente, Donos Disto Tudo. Quão desafiante é, para ti, escrever para atores como o Manuel Marques, Ana Bola ou Joaquim Monchique e ver depois a forma como os teus textos resultam enquanto sketch?
05 – Inevitavelmente, teremos de associar a tua relação com o Daniel a esta evolução do formato. As pessoas ainda ficam admiradas quando percebem que vocês são, realmente, um casal?
A nossa relação tem a ver com a evolução do formato apenas no sentido em que, por nos conhecermos muito bem, o trabalho fica facilitado, e a tal química que por vezes em televisão demora a chegar (ou nunca chega), já a tínhamos à partida. Muitas pessoas, quando nos encontram juntos, ficam surpreendidas. Penso que algumas gostam de acreditar, naquele espírito casamenteiro bem português, que o Canal Q nos juntou por obra do acaso no programa e depois vivemos uma lindísisma história de amor… Pois. Não aconteceu. Já éramos um casal quando começámos a trabalhar juntos. Sou óptima a estragar contos de fadas!
06 - No Altos e Baixos ainda há muitas pérolas para serem usadas? Achas que os portugueses ainda conseguem rir-se de si próprios?
Felizmente, o universo das pérolas televisivas é inesgotável. Seja recorrendo ao arquivo, seja fazendo zapping. Todas as semanas surgem conteúdos novos, passíveis de serem analisados no programa. Quanto aos portugueses conseguirem rir-se de si próprios, continuamos a ter muitas dificuldades. Não sei se é um exclusivo dos portugueses, ou se não será inerente à espécie humana. Acho que quanto menos confiança uma pessoa tem, mais tendência terá para se sentir muito atacado e reagir mal a uma crítica ou brincadeira. Temos tido algumas surpresas, em sentido contrário, com alguns alvos da nossa análise a reagirem com fairplay.
07 - És guionista em diversos programas de humor, como 'Estado de Graça' e, mais recentemente, Donos Disto Tudo. Quão desafiante é, para ti, escrever para atores como o Manuel Marques, Ana Bola ou Joaquim Monchique e ver depois a forma como os teus textos resultam enquanto sketch?
Lembro-me das primeiras vezes que escrevi para a Maria Rueff e para a Ana Bola, já há uns anos, na altura na TSF, em que faziam de manicures, e foi verdadeiramente emocionante. Tinha passado a infância a vê-las na televisão e agora tinha oportunidade de fazer parte do processo. Hoje em dia já é mais natural, mas é sempre uma sensação curiosa ver um sketch escrito por nós ser interpretado, porque, ao contrário do livro, que é estanque, o sketch é um texto vivo, que é modificado pelos actores que lhe dão vida.
08 - Há poucas semanas foi ainda lançada a primeira sitcom dedicada ao universo Nelo e Idália. Fazes parte da equipa de guionistas. Recuperar duas personagens míticas é uma grande responsabilidade?
08 - Há poucas semanas foi ainda lançada a primeira sitcom dedicada ao universo Nelo e Idália. Fazes parte da equipa de guionistas. Recuperar duas personagens míticas é uma grande responsabilidade?
Sim, é uma responsabilidade que encaro com alegria, porque mais uma vez também passei muito tempo a ver o quadro familiar depressivo do Nelo e da Idália (eu bem digo que passei muito tempo com a televisão ligada). Acaba por ser mais difícil do que criar personagens de raiz, porque estas já trazem uma bagagem, um historial, e temos que rever tudo para entrarmos na linguagem delas. De qualquer forma, este projecto marca também o regresso do Herman à escrita, o que tem sido fundamental para nós, já que ele conhece melhor que ninguém o Nelo e a Idália (e a restante família).
09 - A televisão portuguesa está a mudar. Agora, as pessoas assistem aos programas através das gravações automáticas ou pela Internet e a oferta é cada vez maior. Achas que a televisão está a reconquistar o público jovem? Como vês esta mudança?
Sem dúvida. A chegada da Netflix é mais um exemplo do caminho que estamos a fazer, todos. Jovens e menos jovens. Acho que cada vez mais as pessoas assistem ao que querem, quando querem, havendo cada vez menos aquele fenómeno em que todos estão a ver o mesmo conteúdo ao mesmo tempo, e acho que os canais generalistas sofrem um pouco com isso, visto que estão formatados para darem grande atenção às audiências, e elas são cada vez mais dispersas.
10 - Na sequência destas mudanças, a medição das audiências vai passar a contabilizar os programas vistos através das gravações, uma medida que apoiaste. Achas que a partir de agora os reality-shows vão passar a cair e os formatos alternativos vão ganhar espaço?
Acho que a queda dos reality-shows não terá relação com as gravações automáticas. Cairão naturalmente se as pessoas se interessarem por outros conteúdos, mas acho que nem sequer são incompatíveis: posso gostar de um reality-show e de uma série documental, do noticiário e de um concurso. A grande diferença é que agora já não os vejo à hora que são transmitidos, e era absurdo contabilizarmos apenas as visualizações em direto dos programas, quando cada vez mais as pessoas os veem em diferido.
11 - A verdade é que, atualmente, A Quinta da TVI não consegue atingir os resultados que outros formatos do género alcançavam, enquanto o The Voice Portugal faz história ao atribuir a liderança à RTP1 no horário. A que achas que se deve isso?
Ainda há dias, comentava o facto de não andar a seguir este novo reality-show. E quando nem eu sigo – atenção que eu tenho uma enorme atracção por programas deste tipo, onde posso sempre ir buscar “pérolas” e inspiração –, quando já nem público tão fácil como eu está interessado, alguma coisa está a falhar no programa. Mas não acho que isto marque a decadência deste formato, acho que é só um programa mal conseguido, o que não quer dizer que amanhã não estreie um reality-show que resulte. Tal como acontece no caso dos talent shows: o The Voice funciona, outros não funcionarão.
12 - Na rádio, podemos ouvir-te diariamente, nas manhãs da Antena 3. Desde setembro, tu e a Ana Galvão passaram a ser as Donas da Casa. Como está a correr esta experiência?
Está a correr muito bem. Acabámos de completar um mês de emissões e parece que já passaram anos, porque é um programa muito preenchido, onde recebemos muitas pessoas, quer convidados em estúdio, quer ouvintes via telefone, e esta coisa da rádio “falada” em vez da rádio de playlist sempre me seduziu. Sempre gostei de ouvir programas de conversa, e é um privilégio poder agora fazer parte de um. Já ouvimos testemunhos incríveis, histórias com muita piada, já ouvimos pessoas que se sentem sós e têm a rádio como companhia, e poder cumprir o papel de abrir as portas da “casa” Antena 3 aos ouvintes, é maravilhoso.
13 - Em 2014, o Toca a Todos assumiu-se como um dos projetos mais ambiciosos e, ao mesmo tempo, mais bem conseguidos de sempre no meio audiovisual português. Concordas? Gostavas de voltar a repetir a experiência?
Acho que foi, de facto, bem conseguido, graças a uma equipa gigantesca, a RTP em peso, que se empenhou para que aquilo acontecesse. Superou as nossas melhores expetativas. Por agora, não há planos para uma outra edição, mas aquela experiência já ninguém nos tira e acho que nunca a vamos esquecer. Gostava de repetir tudo, menos a parte da inibição do sono, que foi muito complicada. Tentar dormir no Terreiro do Paço enquanto havia concertos revelou-se mais difícil do que eu poderia pensar!
14 - Não podíamos acabar esta entrevista sem uma pergunta crucial: o que dizem os teus olhos? Não, agora a sério... Sabemos que és bastante exigente com a língua portuguesa. Diz-nos: encontraste algum erro nas perguntas que te fizemos?
Os meus olhos dizem que esta entrevista, ao nível do português, está irrepreensível.
15 - Hoje em dia, as pessoas já sabem quem é a Joana Marques? O que achas que pensam de ti?
A maioria das pessoas continua a não saber. E ainda bem. Normalmente, quando muita gente nos conhece, isso implica aparecer no Correio da Manhã, coisa que não desejo.
16 - E para ti, quem é a Joana Marques?
Para mim… é uma pessoa que insiste em viver cá em casa. É sempre difícil ser juiz em causa própria, mas diria que sou uma pessoa que observa sempre as coisas sob um prisma cómico (e de baixo para cima, também, inevitavelmente).
09 - A televisão portuguesa está a mudar. Agora, as pessoas assistem aos programas através das gravações automáticas ou pela Internet e a oferta é cada vez maior. Achas que a televisão está a reconquistar o público jovem? Como vês esta mudança?
Sem dúvida. A chegada da Netflix é mais um exemplo do caminho que estamos a fazer, todos. Jovens e menos jovens. Acho que cada vez mais as pessoas assistem ao que querem, quando querem, havendo cada vez menos aquele fenómeno em que todos estão a ver o mesmo conteúdo ao mesmo tempo, e acho que os canais generalistas sofrem um pouco com isso, visto que estão formatados para darem grande atenção às audiências, e elas são cada vez mais dispersas.
10 - Na sequência destas mudanças, a medição das audiências vai passar a contabilizar os programas vistos através das gravações, uma medida que apoiaste. Achas que a partir de agora os reality-shows vão passar a cair e os formatos alternativos vão ganhar espaço?
Acho que a queda dos reality-shows não terá relação com as gravações automáticas. Cairão naturalmente se as pessoas se interessarem por outros conteúdos, mas acho que nem sequer são incompatíveis: posso gostar de um reality-show e de uma série documental, do noticiário e de um concurso. A grande diferença é que agora já não os vejo à hora que são transmitidos, e era absurdo contabilizarmos apenas as visualizações em direto dos programas, quando cada vez mais as pessoas os veem em diferido.
11 - A verdade é que, atualmente, A Quinta da TVI não consegue atingir os resultados que outros formatos do género alcançavam, enquanto o The Voice Portugal faz história ao atribuir a liderança à RTP1 no horário. A que achas que se deve isso?
Ainda há dias, comentava o facto de não andar a seguir este novo reality-show. E quando nem eu sigo – atenção que eu tenho uma enorme atracção por programas deste tipo, onde posso sempre ir buscar “pérolas” e inspiração –, quando já nem público tão fácil como eu está interessado, alguma coisa está a falhar no programa. Mas não acho que isto marque a decadência deste formato, acho que é só um programa mal conseguido, o que não quer dizer que amanhã não estreie um reality-show que resulte. Tal como acontece no caso dos talent shows: o The Voice funciona, outros não funcionarão.
12 - Na rádio, podemos ouvir-te diariamente, nas manhãs da Antena 3. Desde setembro, tu e a Ana Galvão passaram a ser as Donas da Casa. Como está a correr esta experiência?
Está a correr muito bem. Acabámos de completar um mês de emissões e parece que já passaram anos, porque é um programa muito preenchido, onde recebemos muitas pessoas, quer convidados em estúdio, quer ouvintes via telefone, e esta coisa da rádio “falada” em vez da rádio de playlist sempre me seduziu. Sempre gostei de ouvir programas de conversa, e é um privilégio poder agora fazer parte de um. Já ouvimos testemunhos incríveis, histórias com muita piada, já ouvimos pessoas que se sentem sós e têm a rádio como companhia, e poder cumprir o papel de abrir as portas da “casa” Antena 3 aos ouvintes, é maravilhoso.
13 - Em 2014, o Toca a Todos assumiu-se como um dos projetos mais ambiciosos e, ao mesmo tempo, mais bem conseguidos de sempre no meio audiovisual português. Concordas? Gostavas de voltar a repetir a experiência?
Acho que foi, de facto, bem conseguido, graças a uma equipa gigantesca, a RTP em peso, que se empenhou para que aquilo acontecesse. Superou as nossas melhores expetativas. Por agora, não há planos para uma outra edição, mas aquela experiência já ninguém nos tira e acho que nunca a vamos esquecer. Gostava de repetir tudo, menos a parte da inibição do sono, que foi muito complicada. Tentar dormir no Terreiro do Paço enquanto havia concertos revelou-se mais difícil do que eu poderia pensar!
14 - Não podíamos acabar esta entrevista sem uma pergunta crucial: o que dizem os teus olhos? Não, agora a sério... Sabemos que és bastante exigente com a língua portuguesa. Diz-nos: encontraste algum erro nas perguntas que te fizemos?
Os meus olhos dizem que esta entrevista, ao nível do português, está irrepreensível.
15 - Hoje em dia, as pessoas já sabem quem é a Joana Marques? O que achas que pensam de ti?
A maioria das pessoas continua a não saber. E ainda bem. Normalmente, quando muita gente nos conhece, isso implica aparecer no Correio da Manhã, coisa que não desejo.
16 - E para ti, quem é a Joana Marques?
Para mim… é uma pessoa que insiste em viver cá em casa. É sempre difícil ser juiz em causa própria, mas diria que sou uma pessoa que observa sempre as coisas sob um prisma cómico (e de baixo para cima, também, inevitavelmente).
Fantastic Entrevista
Temporada 8 | Edição 8
Temporada 8 | Edição 8
por André Pereira
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