Segunda Opinião | "Sábado Especial... ou nem por isso?"
Há vários meses que a TVI procura a fórmula resolvente para as tardes de sábado. Um formato em português, de entretenimento, com jogos, música e prémios para casa. Esta é a descrição possível dos programas que têm ocupado os finais de tarde de fim-de-semana na estação de Queluz.
Tudo começou com o "Não Há Bela Sem João", o único formato que chegou a ter algum sucesso contínuo no horário das 18h de sábado. O conceito era simples: Marisa Cruz e João Paulo Rodrigues apresentavam um programa divertido, onde os convidados eram, na sua maioria, ex-concorrentes do "Secret Story". Os convidados musicais aproximavam-se daqueles que ouvimos ao domingo no "Somos Portugal": a música popular e ligeira portuguesa ocupava os telespetadores do formato.
Passaram-se dois anos e meio. Depois deste, já tivemos "Mais Vale à Tarde do Que Nunca", "Juntos no Verão"e um "Sábado Especial". Este último é o formato que atualmente a TVI tem no ar e, se compararmos todos estes programas, será o mais fraco e oco em conteúdos.
De especial este "Sábado" não tem nada. Todas as semanas, Nuno Eiró e Isabel Silva recebem em estúdio concorrentes da "Casa dos Segredos" e o formato acabou por se tornar num simples espaço de comentário ao que se passa no reality-show apresentado por Teresa Guilherme. Em termos de conteúdo, consegue ser ainda mais pobre e monótono que os anteriores. Não há jogos, não há desafios em estúdio para os convidados e os (poucos) convidados musicais serão os únicos protagonistas dos momentos mais ritmados do programa.
"Sábado Especial" resume-se a uma conversa, muitas vezes extremamente repetitiva, sobre o que se passa na 'Casa', alternada com um sem fim de "760" por parte dos apresentadores. Começando pelo facto de os convidados estarem todos à volta de uma mesa pequena, em pé, com os apresentadores e acabando pelo público não aparecer na maioria do programa (posto isto, seria necessário ter plateia em estúdio?).
Como já foi referido, o jogos para casa com o "760" são um dos pontos fortes do formato. Nuno Eiró e Isabel Silva são particularmente insistentes ao longo do programa - passados 15 minutos o público começa a ficar cansado e muda de canal.
Este sábado não terá, por isso, nada de especial para o público. E, ao que parece, para os convidados também não terá. Apenas a estação fica a ganhar com o valor acumulado nas chamadas de casa e este será o único motivo para manter o programa no ar. Tudo o resto é um verdadeiro "enche-chouriços" que ocupa duas horas na grelha da TVI. Com o final do "Desafio Final 3" veremos o que a estação prepará para aquele horário. Será que teremos 'mais do mesmo' ou virá algo de verdadeiramente especial para as tardes de Sábado?
Tudo começou com o "Não Há Bela Sem João", o único formato que chegou a ter algum sucesso contínuo no horário das 18h de sábado. O conceito era simples: Marisa Cruz e João Paulo Rodrigues apresentavam um programa divertido, onde os convidados eram, na sua maioria, ex-concorrentes do "Secret Story". Os convidados musicais aproximavam-se daqueles que ouvimos ao domingo no "Somos Portugal": a música popular e ligeira portuguesa ocupava os telespetadores do formato.
Passaram-se dois anos e meio. Depois deste, já tivemos "Mais Vale à Tarde do Que Nunca", "Juntos no Verão"e um "Sábado Especial". Este último é o formato que atualmente a TVI tem no ar e, se compararmos todos estes programas, será o mais fraco e oco em conteúdos.
De especial este "Sábado" não tem nada. Todas as semanas, Nuno Eiró e Isabel Silva recebem em estúdio concorrentes da "Casa dos Segredos" e o formato acabou por se tornar num simples espaço de comentário ao que se passa no reality-show apresentado por Teresa Guilherme. Em termos de conteúdo, consegue ser ainda mais pobre e monótono que os anteriores. Não há jogos, não há desafios em estúdio para os convidados e os (poucos) convidados musicais serão os únicos protagonistas dos momentos mais ritmados do programa.
"Sábado Especial" resume-se a uma conversa, muitas vezes extremamente repetitiva, sobre o que se passa na 'Casa', alternada com um sem fim de "760" por parte dos apresentadores. Começando pelo facto de os convidados estarem todos à volta de uma mesa pequena, em pé, com os apresentadores e acabando pelo público não aparecer na maioria do programa (posto isto, seria necessário ter plateia em estúdio?).
Como já foi referido, o jogos para casa com o "760" são um dos pontos fortes do formato. Nuno Eiró e Isabel Silva são particularmente insistentes ao longo do programa - passados 15 minutos o público começa a ficar cansado e muda de canal.
Este sábado não terá, por isso, nada de especial para o público. E, ao que parece, para os convidados também não terá. Apenas a estação fica a ganhar com o valor acumulado nas chamadas de casa e este será o único motivo para manter o programa no ar. Tudo o resto é um verdadeiro "enche-chouriços" que ocupa duas horas na grelha da TVI. Com o final do "Desafio Final 3" veremos o que a estação prepará para aquele horário. Será que teremos 'mais do mesmo' ou virá algo de verdadeiramente especial para as tardes de Sábado?
Segunda Opinião - 18ª Edição
Uma crónica escrita em parceira pelo Fantastic e o Diário da TV
ESCOLHA O TEMA DA PRÓXIMA EDIÇÃO!
Ao longo da semana, lançámos uma votação onde o tema "Sábado Especial... ou nem por isso" foi o escolhido por si para ser comentado nesta 18ª Edição.
Na imagem da direita, apresentamos os resultados da votação levada a cabo pelo Fantastic e o Diário da TV.
Em baixo, lançamos a sondagem da próxima semana. Vote na sondagem, até à
próxima quinta-feira. No dia 2 de fevereiro, apresentamos os
resultados. Contamos consigo!
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