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"Ninguém como Tu" chega ao fim na sexta-feira

 

Chega ao fim na próxima sexta-feira a reposição da telenovela "Ninguém como Tu", que tem feito sucesso nas tardes da TVI. Nos últimos dias, a estação tem emitido episódios com pouco mais de 20 minutos, mas o derradeiro capítulo deverá ter a duração próxima do original, ocupando o horário das 14h30 às 16h00. Nesse dia, a novela "A Outra" não irá para o ar.

Promo ao final, divulgada pelo site Zapping:


Recorde-se que a novela foi exibida originalmente em 2005 e grande parte das audiências deveram-se também ao mistério à volta do assassinato de António Paiva Calado, personagem de Nuno Homem de Sá, encontrado morto com uma bala na cabeça. António fora um personagem indelicado, imponente e impiedoso, o que faz com que crie muitas inimizades e o que faz com que grande parte das personagens sejam suspeitas do sua morte, pois todas elas tinham motivos para o fazer.

O texto que se segue pode conter spoilers. 

Desde razões relacionadas com dinheiro, outras relacionadas com vingança, praticamente todo o elenco podia ter morto António, porque quando alguém não se preocupa com sentimentos de ninguém, é fácil criar ódios e é fácil as pessoas não gostarem do mesmo. 

De ressaltar que Guida, a verdadeira culpada, era talvez a personagem que menos se pensava ter morto António. O autor poderá ter pensado bastante até encontrar a forma de matar António, pois na altura da sua morte acontecem vários atos da sua parte que poderiam ter levado à mesma. 

A ameaça a Júlia, o confronto com Gabriel, em que o acusa de ter morto a mulher, a destruição da empresa de Beatriz e Mário, causada por António, os assédios, cada vez mais frequentes, a Paula, a revelação dos mesmos assédios a Frederico, que promete vingança, etc... Todo um conjunto de ações mostram o quão impiedoso António fora para cada uma das personagens e reforça a ideia de que todos pensaram em matar António.

Quanto à protagonista, Luisa teve um desfecho trágico no enredo: morreu com um aneurisma que lhe tinha sido diagnosticado. Ainda hoje, a personagem Luísa Albuquerque é uma referência entre os vilões da ficção portuguesa para muita gente.