SIC cobra dinheiro para ver programas na net
A SIC começou a cobrar o acesso a alguns dos seus programas na internet. Desde segunda-feira, quem quiser ver ‘Perdidos e Achados’, ‘Grande Reportagem’, ‘Quadratura do Círculo’, ‘Negócios da Semana’, ‘Sociedade das Nações’ ou ‘Expresso da Meia-Noite’ nos sites do canal tem de fazer uma chamada telefónica, com o custo de 0,60 euros, mais IVA, para desbloquear o acesso ao programa.
O objetivo, na primeira fase, passa mais por "reeducar o consumidor a pagar pelos conteúdos" do que pelas receitas, sendo que até 2015 o canal vai mudar o foco para os resultados financeiros desta aposta, diz ao CM José Freire, administrador da Impresa, grupo que detém o canal.
Ainda este ano, a SIC vai lançar outras iniciativas, com o fecho do acesso livre a conteúdos de entretenimento, como a ficção. A reportagem ‘A Fraude’, por exemplo, gerou "centenas de visualizações" pagas. José Freire diz ainda que, apesar de o objetivo futuro passar por manter alguns conteúdos abertos, "para atrair novos espectadores", a grande maioria estará fechada.
Atualmente, do total de receitas on-line do grupo Impresa, a percentagem da publicidade "é esmagadora", com o pagamento dos conteúdos a atingir agora os dois dígitos. E, como a "publicidade não chega para financiar os custos", é necessário encontrar "outros métodos". Um deles passa pela cobrança aos motores de busca, como o Google, uma das batalhas de Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa. Com as novas plataformas, diz José Freire, irão surgir "novos modelos de negócio que vão permitir que os meios possam sobreviver".
O objetivo, na primeira fase, passa mais por "reeducar o consumidor a pagar pelos conteúdos" do que pelas receitas, sendo que até 2015 o canal vai mudar o foco para os resultados financeiros desta aposta, diz ao CM José Freire, administrador da Impresa, grupo que detém o canal.
Ainda este ano, a SIC vai lançar outras iniciativas, com o fecho do acesso livre a conteúdos de entretenimento, como a ficção. A reportagem ‘A Fraude’, por exemplo, gerou "centenas de visualizações" pagas. José Freire diz ainda que, apesar de o objetivo futuro passar por manter alguns conteúdos abertos, "para atrair novos espectadores", a grande maioria estará fechada.
Atualmente, do total de receitas on-line do grupo Impresa, a percentagem da publicidade "é esmagadora", com o pagamento dos conteúdos a atingir agora os dois dígitos. E, como a "publicidade não chega para financiar os custos", é necessário encontrar "outros métodos". Um deles passa pela cobrança aos motores de busca, como o Google, uma das batalhas de Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa. Com as novas plataformas, diz José Freire, irão surgir "novos modelos de negócio que vão permitir que os meios possam sobreviver".
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