"Salve-se Quem Puder" não regressa pelos custos elevados
Há algumas semanas atrás, surgiu a notícia de que o programa Salve-se Quem Puder iria voltar às noites da SIC, já este verão. Contudo, este regresso teve de ser adiado devido aos custos de produção do programa. É que apesar do formato relativamente simples, a construção de cada parede do programa de Diana Chaves e Marco Horácio é elevado para o orçamento da SIC neste momento.
Já na altura em que a notícia foi lançada, Marco
Horácio mostrou-se surpreendido pois iria estar no ar com outro projeto
durante a época: a segunda série de Ganha num Minuto.
"Os custos técnicos do programa são
bastante elevados. Uma única parede de esferovite tem custos de fabrico
altos, da ordem dos 200 euros, aos quais é preciso juntar o custo do
transporte", explicou o produtor do formato, Frederico Ferreira da
Almeida, ao Notícias TV.
Assim, tendo em conta que em cada programa são usadas 10 paredes, seriam necessários cerca de 2000€ por dia só para a construção das mesmas, sem contar com os trabalhos finais de pintura e colagem por parte da
produtora. "A produtora Fremantle Media e a SIC conversaram sobre o Salve-se no início do ano, mas estamos à procura de formatos mais baratos", revela Frederico Ferreira de Almeida.
O formato estreou em 2009 em Portugal e obteve na primeira temporada uma média de 870 mil espetadores e um share de 25,9%. Já a segunda temporada, em 2010, ficou aquém das expetativas e não foi além dos 520 mil espetadores em média, tendo começado por ir para o ar à noite e acabado nas tardes e manhãs da estação.
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