"Há Sempre Um Amanhã" estreia hoje na RTP1
Estreia hoje às 22h02, na RTP1, o telefilme Há Sempre Um Amanhã. Esta que é a 5ª produção televisiva de "Grandes Histórias", conta no elenco com Diogo Infante, Maria João Falcão, Rui Luís Brás, Cláudia Oliveira,
António Machado,Vera Fontes, Rogério Jacques, João Quiaios e Adriana
Barral.
SINOPSE:
Paulo Lima tem 40 anos é pai de duas filhas, divorciado e o engenheiro
responsável por uma pequena fábrica especializada, de componentes
eletrónicos, com quadros altamente qualificados e pertencente a uma
multinacional. É ele o principal responsável pelo desenvolvimento
daquela unidade que é considerada uma das mais eficientes e de melhor
qualidade existentes em Portugal.
O trabalho de Paulo à frente da fábrica, mais do que uma mera ocupação, é uma paixão, um compromisso pessoal, a quem dedicou o melhor de si próprio, muitas vezes abdicando da sua vida pessoal, do seu casamento, dos filhos, etc. Foi Paulo quem recrutou e formou todos os técnicos, tendo inclusivamente contratado vários colegas de faculdade que abandonaram cargos mais bem remunerados e estáveis, por acreditarem naquele projeto.
Devido à recessão mundial, a Fábrica – a única que ainda existe na Europa - recebe a visita de Luísa, uma executiva de topo da Empresa. Luísa tem 35 anos e, tal como Paulo, a sua vida resume-se ao que faz profissionalmente. Luísa é uma mulher só, pois pôs sempre o trabalho à frente das poucas relações que teve. Mas, ao contrário de Paulo, Luísa é uma mulher fria e pragmática. Percorre as várias fábricas da empresa espalhadas pelo mundo fazendo análises de custo para decidir as que continuam e as que são encerradas ou deslocalizadas.
Apesar da fábrica ser uma unidade fabril rentável, Luísa insiste em tentar aumentar ainda mais o lucro. O seu argumento é muito simples: aquela fábrica no Brasil produziria o mesmo e muito mais barato. Se numa primeira fase, Paulo mostra-se simpático e tenta demonstrar que consegue fazer uma redução de custos significativa e dar ainda mais lucro, acaba por perceber que Luísa quer maximizar os lucros ao máximo, o que, obviamente, significa deslocalizar a fábrica para o Brasil, onde os custos de produção são muito menores.
Perante a inflexibilidade de Luísa em aceitar os sucessivos planos de redução de custos que Paulo propõe, querendo sempre mais e mais cortes, Paulo decide fazer um ultimato a Luísa: se ela não aceitar o seu plano, ele abandona a fábrica e a empresa. Orgulhosa e sem contactar os seus superiores, Luísa decide despedir Paulo devido à sua atitude confrontacional. Paulo sai da empresa numa despedida emotiva, tensa e sentida e perante o grupo daqueles que o ajudaram a tornar aquela empresa no que ela era, promete voltar.
Luísa fica assim encarregue de desmantelar a empresa e, ao fazê-lo, vai aperceber-se que, mais do que uma fábrica, Paulo criou uma família. E, durante o processo, é informada que os seus superiores decidiram voltar a contratar Paulo e colocá-lo como responsável pela nova fábrica que irá abrir no Brasil para substituir a que ela está a encerrar. Cinco anos depois, acompanhamos a vida de alguns dos antigos empregados da fábrica que apesar de estarem todos empregados vivem com a memória do tempo em que trabalharam na fábrica e onde se sentiam parte de um projeto e de uma família.
É então que num jantar de confraternização dos antigos
empregados surge Paulo. Paulo regressa com novas competências e outra a
experiência adquirida e, com todos aqueles que com ele lutaram,
propõem-se dar vida à pequena empresa. Paulo anuncia que já tem capital
para começarem, pois arranjou alguém que tem bons contactos na banca a
nível internacional e que vai ser o gestor da nova fábrica. E. para
surpresa geral, entra Luísa que percebemos que está casada com Paulo, e
que aprendeu ao desmantelar aquela fábrica, que uma empresa é mais do
que lucro.
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