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As primeiras cenas de "Dancin' Days"


As gravações de Dancin' Days já começaram. Nos primeiros dias de rodagem, foram gravadas as cenas que se passam 16 anos antes. Nessa época, Júlia (Joana Santos) e Raquel (Soraia Chaves) têm 18 e 24 anos respetivamente. As duas irmãs vêm de uma festa da passagem de ano e por estar embriagada, Raquel atropela um homem.
 
Quando repara que atropelou alguém, a sua reação é fugir. Júlia censura a irmã pela sua atitude e quer voltar ao local para prestar auxílio mas Raquel recusa-se porque, para além de não ter a carta de condução, esteve a beber. No meio da discussão a polícia aparece e Júlia, que não tinha ingerido álcool por estar grávida, acaba por se assumir culpada pelo atropelamento, para proteger a irmã, convencida de que não sofrerá consequências graves. 
 
 

Esta cena, de cortar a respiração, foi filmada nas ruas de Lisboa. A equipa teve de demonstrar toda a sua perícia técnica para filmar o atropelamento e as duas “irmãs” tiveram de usar todo o seu talento para representar o choque assombroso e a adrenalina do momento em que ocorre um acidente.

Entretanto, no desenrolar da história, o pior acontece e a vítima que a personagem de Soraia Chaves atropela acaba por morrer no hospital, tornando o caso em homicídio e fuga. Por uma terrível coincidência, vem-se a saber que a vítima era um credor do pai de Júlia e Raquel, o que levanta suspeitas de crime premeditado.

 

Em outra cena, realizada no tribunal da Boa Hora, na Baixa Lisboeta (que viu as suas instalações invadidas de holofotes, câmaras e material técnico, para surpresa dos transeuntes) foi filmado o julgamento de Júlia. A juíza que analisa o caso condena-a a 18 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado. 

 

No tribunal, a ver a injustiça ser cometida, estão a irmã Raquel e o pai, que ficam em choque quando ouvem a condenação. Está de parabéns o elenco, que conseguiu dar vida a esta cena devastadora, em que uma jovem de 18 anos, grávida, vê a sua vida desmoronar-se. Sem uma única palavra proferida, o choque psicológico é sentido nos olhares que se cruzam entre estes três personagens, pai e filhas, que sabem que as suas vidas nunca mais serão as mesmas. 

De valorizar é também o papel de Ana Zanatti, que faz assim a sua curta mas acutilante participação na novela, representando o papel da juíza, cujo sangue-frio no momento da condenação é quase palpável.

Fonte: SIC