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Fantastic Entrevista [Especial Porto Canal] - 3ª edição


Depois do enorme sucesso que foram as duas primeiras edições deste Fantastic Entrevista num Especial Porto Canal, estamos mais uma vez de volta para lhe mostrar outros dois rostos inconfundíveis da estação.

Esta semana junte-se ao Fantastic e conheca a conversa que tivemos com Susana Cunha Guimarães, apresentadora do Consultórios, e Ana Rita Basto, pivot do Jornal Diário e do Último Jornal e ainda editora.

Entrevista a Susana Cunha Guimarães


1-Apresenta o programa Consultório no Porto Canal. Precisa de estudar muito os temas em análise para realizar as entrevistas durante o programa?
O programa Consultório requer obviamente muita pesquisa, é um programa de saúde com médicos conceituados e com temas de actualidade dentro deste âmbito por isso tento estar sempre atenta e procurar saber o mais possível sobre cada patologia ou acção que dão mote às entrevistas. Aprendo muito e principalmente sinto-me orgulhosa por dar a cara a um programa tão útil que proporciona aos telespectadores do Porto Canal a oportunidade de tirarem dúvidas em directo, sobre as várias especialidades da Medicina.

2-O programa coloca no ar os telefonemas dos espectadores. Como é entrar em contacto com o público? Este costuma ser simpático consigo?
Aprendi nestes 6 anos de Porto Canal que um programa directo diário fideliza muito os telespectadores, nestes vários anos apresentei vários directos como o "Discos Perdidos" ou o "Zona Interdita" onde também falavamos com o público e é extraordinário perceber como fazemos parte da vida deles, das suas rotinas, como nos tratam pelo nome, como nos admiram e admiram o nosso trabalho. No Consultório em particular é muito gratificante poder ouvir quem precisa e através dos médicos convidados poder aconselhá-los.

3-É também apresentadora da Liga Zon Kids. Como é o contacto com os mais pequenos? 
A Liga Zon Kids é um projecto fantástico da Zon. Este foi o segundo ano que apresentei o programa, no ano passado era também a editora do mesmo e percorri o país de Norte a Sul para mostrar cada etapa, cada cidade, cada equipa, cada craque... Como amante de futebol aceitei este desafio com muita alegria mais uma vez. A energia e a entrega das crianças ao futebol é para mim fascinante porque eu me revejo nelas, eu entendo o que as move, entendo aquele ambiente de amor à camisola, trabalhar assim fica bem mais fácil e desta forma repondo à pergunta 4. Embora seja um programa muito cansativo, são 3 meses a gravar todos os fins de semana em vários pontos do país, é muito compensador, este ano o Paulo Futre foi padrinho e acompanhou-nos nesta edição e trabalhar com ele é muito enriquecedor. Para mim dos melhores jogadores de sempre, campeão europeu pelo meu clube do coração e um ser humano fora de série. Este programa foi uma aposta ganha do Porto Canal.

4-Como percebeu que gostaria de seguir a área da comunicação?
Sempre fui uma comunicadora nata, quando era miúda fazia filmes, peças de teatro e apresentava programas com a camera lá de casa, daquelas enormes ainda de cassetes obviamente. Extrovertida e muito curiosa, estudei teatro, teologia, trabalhei em moda, vivi fora do país, experimentei muitas áreas mas a vida ou o destino acabaram por ser mais fortes que eu quando surgiu o convite para o Porto Canal no início de 2007 e esta é a profissão que amo tanto como apresentadora, repórter ou editora.

5-Costuma acompanhar as audiências do seu programa Consultórios? Costuma ter boas notícias? 
Naturalmente sabemos as audiências e fico muito contente por saber que o Consultório apresenta bons números. Diariamente temos dezenas de chamadas para o programa!

6-O Porto Canal é um canal com clube. É simpatizante com o Futebol Clube do Porto ou é adepta de outro clube? 
Eu costumo dizer que sou mais conhecida por ser adepta ferranha do Futebol Clube do Porto do que por ser apresentadora de televisão ;-). Sou mulher de futebol, o Porto é dos maiores amores da minha vida, sempre fui aos jogos em casa e fora, sempre vivi intensamente o meu clube, nos bons e maus momentos que ultimamente são poucos! Quando o FCP adquiriu o Porto Canal, achei que estava a viver um sonho. Mesmo quando o Canal tinha como director o Bruno Carvalho, assumidamente benfiquista, ex-candidato à Presidência do Benfica e a pessoa responsável pela minha entrada no Porto Canal, eu já levava o Porto comigo para os programas, festejava as vitórias com os telespectadores, o Futebol Clube do Porto vai comigo, sempre, onde eu for, em casa, no trabalho, em todo o lado, faz parte de mim. Fazer parte da equipa de desporto do FCP no Porto Canal foi a realização dum sonho e a minha ambição é mesmo fazer desporto unicamente.

7-Também já apresentou o programa ''Discos Perdidos''. O que recorda destes tempos? 

O "Discos Perdidos" era um programa genial da autoria do Bruno Carvalho então director do Porto Canal. Foi um programa que marcou o início do nosso canal, era apresentado por mim e pelo Pedro Nunes, faziamos uma dupla fantástica e foi o programa que mais retorno me deu a todos os níveis. Éramos uma equipa pequena cheia de vontade de fazer televisão a norte, quem viveu o início do Porto Canal recorda sobretudo a entrega da equipa, tenho muitas saudades desse tempo.

9-É muito difícil de fazer um canal quase dedicado unicamente ao norte do país?
Fazer parte do único canal feito fora da capital é um orgulho. Levo muito a sério a minha cidade, o meu clube, a minha região, o meu trabalho e por isso mesmo sempre vesti a “camisola” do Porto Canal por saber que nas dificuldades estão os desafios mais aliciantes! Este projecto permite-nos dar voz ao nosso Norte mas é um canal para o país, para o mundo. Embora seja um canal com clube é e vai manter-se generalista, com variadas opções de conteúdos e com uma equipa de informação muito forte, com grandes profissionais. A informação acaba por ser a aposta maior do Porto Canal, temos delegações por todo o Norte e a vontade de fazer mais e cada vez melhor.

Entrevista a Ana Rita Basto


1-Quase que de segunda a sexta fecha-se no estúdio do Porto Canal para apresentar os diferentes blocos informativos. Como entrou para a estação do norte?
Entrei para o Porto Canal em 2009, antes tinha trabalhado para a RTP N através da Farol de Ideias, para a Agência Lusa e encontrava me a tempo inteiro no Rádio Clube Português. Na altura que sai da rádio pensei em entregar o currículo no canal. Fui, fiz os testes e fiquei a trabalhar, foi tudo muito rápido, de uma semana para a outra.

2-Como é que percebeu que queria ser jornalista? 
Fui percebendo.. Primeiro escolhi a área se ciências porque não queria tomar uma decisão logo no 10 ano. Um ano depois comecei a perceber que gostava mesmo muito de jornalismo, do contacto com as pessoas, o lado da comunicação sempre foi uma coisa que me interessou muito, percebendo que não precisava de mudar de área para poder tirar este curso deixei-me estar em ciências. Na hora da decisão no 12 ano assim fiz, escolhi Jornalismo e Ciências da comunicação. 

3-Mas também já foi repórter de exterior. O que prefere?
Sim , os meus primeiros trabalhos foram como repórter e durante muito tempo ainda consegui conjugar. São coisas muito diferentes, não é possível ter uma preferência. Gosto de apresentar o jornal mas também de sair e de estruturar a reportagem. 

4-Como foi para si a entrada de Júlio Magalhães no Porto Canal? 
Foi importante, veio dar visibilidade ao trabalho que já era feito pelo canal mas veio também trazer mudanças importantes e melhorias significativas ao que fazíamos. Alguém com a experiência dele é uma grande mais valia para o projecto. 

5-Costuma acompanhar as audiências do Porto Canal?
Não com regularidade, apenas de forma muito genérica para perceber se as pessoas acompanham o que fazemos. E felizmente os números mostram essa evolução e esse crescimento.

6-Não acha que as audiências são um pouco limitadas por ser um canal direcionado para a região norte?
Penso que pela forma como são medidas nem sempre são o melhor reflexo da realidade. Mas não podemos estar demasiado focados nisso, é importante conhecermos mas não sobrevalorizarmos. 

7-É do norte? É muito difícil dedicar uma programação ao norte?

Sim sou de Amarante, uma bonita cidade a cerca de 60km do Porto. Não é nada difícil porque os assuntos que focamos interessam a todo o país, não fazemos televisão para uma região em particular. Fazemo-lo a partir do norte mas para todo o país com os assuntos que marcam a actualidade e com programas que são transversais. 

8-O Porto Canal pertence ao Futebol Clube do Porto. É do clube? Ou apenas simpatizante?
Sim sou do Futebol Clube do Porto e como adepta acompanhei muitos jogos no Estádio das Antas e agora no Dragão.

9-O que pode dizer aos jovens que gostariam de seguir a sua área? 
Posso dizer para não desistirem de fazer aquilo que sonharam e que gostam. Não se deixem intimidar pelas estatísticas e números, lutem por aquilo que querem e certamente tudo vai correr em. Foi assim comigo.

Susana em poucas palavras...

A Susana é... transparente. 
O Porto Canal é... um desafio, sempre. 
Uma pessoa... Jorge Nuno Pinto da Costa 
Um programa... 45 Minutos à Porto
Um canal... Porto Canal!

Ana Rita em poucas palavras...

A Ana Rita é... Tudo o que leram e muito mais. 
Um sonho... Muitos
Um filme... Impossível escolher.. 
Uma música...também não consigo. 
Uma pessoa...muitas, família,amigos.. 
Um bloco informativo... Demasiados para enumerar.
Produção: António
Convidados: Ana Rita Basto e Susana Cunha Guimarães
Fantastic Entrevista 2013