Marcus André distinguido nos Rome Prisma Independent Film Awards
Foto: Direitos Reservados |
O ator, cantor e bailarino Marcus André recebeu o prémio de Melhor Ator Principal na última edição do Rome Prisma Independent Film Awards. Em causa esteve o seu papel de protagonista na curta-metragem Floaters, da autoria do polaco Tomek P. Chenczke. Marcus André esteve à conversa com o Fantastic para nos contar qual foi a sensação de ganhar o primeiro prémio a nível internacional assim como aquilo que contribuiu para o sucesso de Floaters, filme que o português protagoniza a par com a atriz Vianca Meyer.
"Confesso que é sempre um sentimento agridoce". É assim que Marcus André reage ao prémio que lhe foi atribuído nos Rome Prisma Independent Film Awards a respeito do seu papel na curta-metragem Floaters. No entanto, o ator esclarece que "é claro que se fica feliz, orgulhoso, mas os prémios não pagam contas", pelo que garante ser necessário aproveitar e desfrutar do momento sem nunca perder o "foco".
Floaters conta a história de um pescador e uma herdeira estrangeira cujas vidas se cruzam quando são confrontados com os corpos de um homem e uma mulher que deram à costa. Nesta curta-metragem Marcus André interpretou o pescador Nuno Fernandes e avança que a "veracidade" foi um dos fatores que mais contribuiu para o sucesso da sua personagem. "O Nuno é um homem do mar, das raízes, profundo", completa. O ator destaca ainda a qualidade do enredo da curta de Tomek P. Chenczke, que revelou estar "bem amarrado mas com muitas pontas soltas que deram espaço para criar e trabalhar livremente".
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A participação de Marcus André na curta-metragem Floaters foi ainda uma fonte de aprendizagem para o ator, sobretudo no que toca ao lidar com o facto de não se poder ter tudo sob controlo. "Mesmo quando fazemos com a melhor das intenções, há situações, alturas, pessoas, em que simplesmente temos de deixar correr, fluir e acontecer", adianta em declarações ao Fantastic.
Podes ver aqui a mensagem que o realizador Tomek P. Chenczke deixou na altura em que a curta-metragem estava nomeada nos Paris Art and Movies Awards. Marcus André considera ainda que durante o processo de construção da sua personagem imergiu. "Fui para os estaleiros, fui observar pescadores, fui tentar viver a vida do Nuno", conclui.
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