"Memórias de uma Falsificadora" sobe aos palcos a 26 de abril
A peça de teatro Memórias de uma Falsificadora, a partir da obra homónima de Margarida Tengarrinha, estará em cena no Museu do Aljube a partir de 26 de Abril, às 19h00. Encenada por Joaquim Horta e protagonizada por Catarina Requeijo, o espetáculo estará ainda disponível online até ao dia 19 de abril, no site do Teatro São Luiz.
"No mês em que se celebra a Liberdade, este espectáculo recorda aqueles e aquelas que por ela lutaram, abdicando da sua vida, do seu nome, da sua família, correndo riscos para que hoje possamos viver em democracia", explica a produção do projeto.
Num Museu que foi palco de vários episódios dramáticos durante a ditadura fascista, evoca-se a vida de Margarida Tengarrinha, sobretudo o longo período em que viveu na clandestinidade (1954-1974): o seu trabalho como falsificadora, a mudança constante casa e de identidade, a morte do companheiro - José Dias Coelho - brutalmente assassinado pela PIDE, a separação das filhas, o isolamento da família e dos amigos.
Numa relação de grande proximidade com o público, recorrendo a artefactos muito simples, uma actriz - habituada a fazer-se passar por outras pessoas - recria os passos mais importantes do percurso de Margarida e dá voz à perspectiva das mulheres sobre a vida na clandestinidade. Uma vida cheia de privações, mas plena de sentido.
Miguel Manso é o responsável pelo vídeo da versão online da peça, para ver até 19 de abril em https://www.teatrosaoluiz.pt/espetaculo/memorias-de-uma-falsificadora. Já a estreia no Museu do Aljube acontece a 26 de abril e estará em cena dias 26, 27, 28 e 30 de abril, às 19h00, com lotação limitada. As reservas deverão ser feitas através do e-mail inscricoes@museudoaljube.pt
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