Conhece os vencedores dos Prémios Sophia Estudante 2021
A Academia Portuguesa de Cinema anunciou na última sexta-feira, dia 19 de fevereiro, os filmes vencedores da edição de 2021 dos Prémios Sophia Estudante. Numa emissão online transmitida através das redes sociais, foram reveladas as obras que neste ano mereceram distinção nas cinco categorias a concurso. Fica a conhecer os projetos que conquistaram o primeiro lugar nas categorias de Curta-Metragem de Animação, Curta-Metragem Documentário, Melhor Cartaz, Curta-Metragem Experimental e Curta-Metragem Ficção.
Nós os Lentos, da autoria de Jeanne Waltz conquistou o primeiro lugar na categoria de Curta-Metragem de Animação. Com o selo da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, a obra apresenta uma animação 2D desenvolvida a partir de duas metáforas, a corrida como forma de competição e o fluir da água, apresentando um ensaio sobre a forma como encaramos o Tempo. Palavras Gastas, de Maria Giraldes, e a curta-metragem Santuário de Diogo Samuel, Hugo Santos, Pedro Bilé e Tyffany Reis conquistaram a segunda e terceira posições, respetivamente.
Em Curta-Metragem Documentário, o principal destaque foi novamente atribuído à obra trazida pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. No Fim do Mundo, de Abraham Escobedo-Salas conquistou o primeiro lugar apresentando a história de Cecílio, um jovem que tenta recuperar-se do consumo de drogas enquanto procura reencontrar-se com a sua família. Na mesma categoria, o certame atribuiu o segundo lugar a Camaradas de Armas, de Catarina Henriques, enquanto a terceira posição teve um empate entre Mãos de Prata, de Catarina Gonçalves, e Bacon, de Faizan Ali.
A Eternidade E Uma Noite, de Tomás Barão da Cunha, venceu na categoria de Melhor Cartaz, com um trabalho desenhado pelo próprio. A “capa” da curta-metragem que tem o selo da Escola Superior de Media Artes e Design conta com uma foto a preto e branco que eterniza os dois protagonistas do filme, interpretados por Pedro Caeiro e Mia Tomé. Des-Abrigo, com design de Tatiana Costa, e Hipocampo, com o fruto de um trabalho conjunto de David Matoso e Joana Carvalho, seguiram-se na tabela de classificações.
Irina Oliveira e a Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha garantiram o primeiro lugar na categoria de Curta-Metragem Experimental com o filme Semear, Ouvir e Fluir. A produção traz uma exploração plástica e uma montagem de texturas num projeto artístico que apresenta os sonhos ou um olhar apaixonado através de flashes da vida vindos desta viagem. Maria Angélica Contreras e a curta-metragem The Nameless Dance arrecadaram o segundo lugar, seguidas de Ana Vala com Noctur.
Na ficção, Igor, de Rafael Almeida, Tom Vítor de Freitas e Marcos Kantze garantiu o primeiro lugar para a Universidade da Beira Interior. O destino é o principal foco da acção de Igor, numa trama que apresenta o protagonista numa sala onde terá de escolher uma das três portas que lhe são apresentadas. Sem saber como foi parar àquele espaço, o jovem terá de tomar uma decisão sabendo que apenas uma das portas lhe dará as respostas que procura. O Copo, de Rodrigo Ferreira, e Alvorada, de Carolina Neves, asseguraram o segundo e terceiro lugares nesta categoria.
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