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Filme de João Nuno Pinto, 'Mosquito', nomeado para prémio em festival chinês

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O filme foi nomeado para o grande prémio do Festival Internacional de Cinema da Ilha de Hainan, no sul da China. A organização do festival anunciou na segunda-feria “Mosquito” está entre os 12 nomeados para os “Golden Coconut Awards”, na categoria de longe-metragem de ficção. O vencedor irá levar para casa 250 mil yuan (31,6 mil euros).

A decorrer entre os dias 5 e 12 de dezembro, a terceira edição do festival toma lugar na cidade de Sanya e vai contar com múltiplas sessões de cinema marcadas nas praias da capital de Hainan.

“Mosquito” conta a história de Zacarias (protagonizado por João Nunes Monteiro), um jovem militar enviado para África aquando da primeira guerra mundial. O realizador do filme, João Nuno Pinto, explica que este drama de guerra é inspirado na chegada do seu avô a África e a sua misteriosa aventura por lá. Com a ficção, pretende dar um sentido e fabulação à narrativa.

Com argumento de Fernanda Polacow e Gonçalo Waddington, “Mosquito” foi eleito em novembro o melhor filme internacional pela crítica da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Anteriormente já tinha sido distinguido com dois prémios na Mostra de Valência – Cinema del Mediterrani, em Espanha, de melhor banda sonora para o músico Justin Melland e de melhor fotografia para Adolpho Veloso.

Escolhida para abrir a edição deste ano do festival de cinema dos Roterdão, a longa-metragem é candidata de Portugal à categoria de Melhor Filme Ibero-Americano dos Prémios Goya de 2021, de Espanha, e foi um dos quatro filmes nomeados para uma candidatura portuguesa à categoria de Melhor Filme Internacional dos Óscares.

Tendo chegado às salas de cinema portuguesas no início de março, o filme teve um reduzido número de espectadores devido à declaração do estado de emergência, mas mesmo assim conseguiu alcançar o patamar do sétimo filme português mais visto este ano, com 3,570 entradas. Os dados são do Instituto do Cinema e do Audiovisual, contabilizados até finais de novembro.

É uma produção da Leopardo Filmes, de Paulo Branco, em coprodução com a Alfama Films Production (França), APM Produções (Portugal), Delicatessen Films (Brasil) e Mapiko Filmes (Moçambique), e as filmagens foram feitas em África.

João Nuno Pinto é também autor da longa-metragem "América" (2000) e das curtas-metragens "Don't swim" (2015) e "Skype me" (2008).