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"Naquela Manhã" é o terceiro single de giant, o "produtor e músico que também canta"

Foto: Melina Menconi
Giancarllo Torres tem como pseudónimo giant (pronunciável tanto como “gigante” em inglês quanto como “gian-tê”). É cantor, compositor e produtor musical, nasceu em São Paulo, mudou-se para a Espanha aos 9 anos e iniciou os estudos de canto e guitarra em 2006, seguindo na formação em Produção e Composição Musical (no Brasil) e Music Business (em Portugal). Vive no nosso país desde 2018 e acaba de lançar o terceiro single, "Naquela Manhã". 

giant assume-se como "um produtor e músico que também canta", que se vê influenciado pela música eletrónica e as suas sinergias. Como referência, tem vários artistas nacionais e internacionais. "Ouço de tudo e tenho paixão por explorar músicas populares de diversas culturas, conhecer artistas locais de um país distante, faço disso parte da minha bagagem musical", explicou o músico ao Fantastic.

Do leque de artistas nacionais, refere nomes como António Zambujo, Dino D’Santiago, Pedro Mafama e Branko, enquanto que "no cenário musical brasileiro" inspira-se em Los Hermanos, Duda Beat e Rodrigo Amarante. Já na música popular espanhola, "artistas como Camarón de la Isla, Paco de Lucía e Vicente Amigo são uma grande escola" para giant.

"Gosto muito de aplicar cada coisa que aprendi pelo mundo afora na construção desse meu cenário musical e já faz parte de mim misturar um pouquinho de cada lugar que vivi no meu som. Morar em países tão ricos musicalmente e culturalmente me tornaram a pessoa que sou hoje", explicou o cantor, referindo-se ao facto de ter vivido em três países com culturas tão diferentes e ricas musicalmente.

“Naquela Manhã” é o seu mais recente single, sucedendo a “Tarde” e “Volta”. O processo de criação de giant é "bastante solitário" e o compositor confessa que procura "fazer todo este processo sozinho", uma vez que é, para si,"um momento muito íntimo e desafiador como músico e produtor".

"Ser um produtor musical e viver o processo do que está por trás de uma música me fez entender e extrair os sons que estão tocando em minha mente de forma mais concreta e objetiva. É quase como se tivessem acendido uma luz dentro de uma sala escura e a partir daquele momento eu passasse a ver (quase) tudo que está lá dentro (dentro da minha cabeça no caso)", explicou ao Fantastic. O facto de ter tido formação em Produção e Composição Musical foi, na sua opinião, "uma grande ferramenta", uma vez que lhe dá "uma independência imensa em todos os sentidos".

Sobre aquilo que podemos esperar do seu primeiro trabalho a solo, o cantor garante que "ainda é cedo" para pensar nisso, mas revela que "está sendo um trabalho construído com raízes brasileiras e espanholas, com uma roupagem e uma produção mais moderna que utiliza de influências da música latina, pop e até electrónica". 

O disco tem data de lançamento prevista para 2021 e conta ainda com participação de artistas nacionais. "Prefiro revelar mais detalhes no futuro sobre o que está dentro desta caixinha!", explica-nos o intérprete.

Ouve, de seguida, o seu mais recente tema, "Naquela Manhã":



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