Segunda Opinião | Secret Story 7
Estreada no dia 25 de fevereiro, a nova edição do "Secret Story 7" tem
como mote principal os 7 pecados capitais, acompanhada da palavra
mudança e perfeição.
Manuel Luís Goucha sucede a Teresa Guilherme como cara principal do reality show, depois das polémicas envolvendo a apresentadora, que recusou o formato por estar cansada do tipo de programa e sentir a sua imagem desgastada.
A verdade é que nos últimos anos Teresa Guilherme esteve consecutivamente no ar com programas semelhantes. Entre 2011 e 2017, a apresentadora conduziu cinco edições de "Secret Story", quatro do "Desafio Final", uma da "Luta Pelo Poder", uma do "Blog Brother VIP", duas temporadas de "Love on Top" e, mais recentemente, o "Biggest Deal". A imagem da anfitriã, ligada desde sempre às "casas", ajudou à perda de audiências dos reality shows.
Para além disto, a não renovação do programa de umas edições para as outras acentuou o cansaço do espectador, que via os concorrentes a repetirem-se, com a mesma apresentadora e comentadores consecutivamente no ar - mesmo quando não se tratava do "Secret Story", pois todos os outros formatos mantiveram a mesma equipa.
Agora, a TVI prometeu alterações no programa, com o aparecimento da temática dos 7 pecados capitais e, claro, a escolha de Goucha. A níveis gráficos as alterações pouco se fizeram sentir, apenas com a introdução de um tema mais "robotizado" na apresentação dos concorrentes.
O estúdio também pouco se alterou, pelo menos nesta primeira Gala. As maiores mudanças efetuaram-se na casa, que apostou forte no tema dos pecados, utilizado nesta edição por ser exatamente a sétima, o número da perfeição, renovação e também do escrito da Bíblia. O confessionário brilhou pela simplicidade, afastando-se das anteriores edições. A nível das divisões, a casa opta mais uma vez por algumas salas secretas.
Quanto aos comentadores, teremos um painel alargado e parcialmente renovado, com Flávio Furtado, Alexandre Santos, Ana Arrebentinha, Helena Isabel, Cinha Jardim e Yolanda Tatti. Marta Cardoso e Serguinho moderam o painel.
Já os concorrentes seguem a linha da última edição, que apostou em jogadores mais velhos. Talvez esta seja a edição (tirando a primeira) em que o físico dos concorrentes não foi utilizado para os promover, mas sim (e realmente o que importa neste formato) a sua personalidade. Foi uma ótima opção da TVI à primeira vista.
Na primeira Gala, tivemos a estreia de um casal homossexual que brindou os espectadores com a sua história - falamos de Luan e Tiago. A edição conta ainda com Sofia (Cabo Verde) e Luan (Brasil), representando a comunidade de língua portuguesa. César foi outra figura em destaque, uma vez que é fadista e já participou em outros programas, como "Cante se Puder" (SIC).
Sem poder comentar ainda as audiências, a verdade é que "Secret Story 7" tem tudo para se renovar e cair nas boas graças dos portugueses. Será que o pecado da liderança mora na TVI ou teremos uma disputa de ira com a RTP1/SIC?
Manuel Luís Goucha sucede a Teresa Guilherme como cara principal do reality show, depois das polémicas envolvendo a apresentadora, que recusou o formato por estar cansada do tipo de programa e sentir a sua imagem desgastada.
A verdade é que nos últimos anos Teresa Guilherme esteve consecutivamente no ar com programas semelhantes. Entre 2011 e 2017, a apresentadora conduziu cinco edições de "Secret Story", quatro do "Desafio Final", uma da "Luta Pelo Poder", uma do "Blog Brother VIP", duas temporadas de "Love on Top" e, mais recentemente, o "Biggest Deal". A imagem da anfitriã, ligada desde sempre às "casas", ajudou à perda de audiências dos reality shows.
Para além disto, a não renovação do programa de umas edições para as outras acentuou o cansaço do espectador, que via os concorrentes a repetirem-se, com a mesma apresentadora e comentadores consecutivamente no ar - mesmo quando não se tratava do "Secret Story", pois todos os outros formatos mantiveram a mesma equipa.
Agora, a TVI prometeu alterações no programa, com o aparecimento da temática dos 7 pecados capitais e, claro, a escolha de Goucha. A níveis gráficos as alterações pouco se fizeram sentir, apenas com a introdução de um tema mais "robotizado" na apresentação dos concorrentes.
O estúdio também pouco se alterou, pelo menos nesta primeira Gala. As maiores mudanças efetuaram-se na casa, que apostou forte no tema dos pecados, utilizado nesta edição por ser exatamente a sétima, o número da perfeição, renovação e também do escrito da Bíblia. O confessionário brilhou pela simplicidade, afastando-se das anteriores edições. A nível das divisões, a casa opta mais uma vez por algumas salas secretas.
Quanto aos comentadores, teremos um painel alargado e parcialmente renovado, com Flávio Furtado, Alexandre Santos, Ana Arrebentinha, Helena Isabel, Cinha Jardim e Yolanda Tatti. Marta Cardoso e Serguinho moderam o painel.
Já os concorrentes seguem a linha da última edição, que apostou em jogadores mais velhos. Talvez esta seja a edição (tirando a primeira) em que o físico dos concorrentes não foi utilizado para os promover, mas sim (e realmente o que importa neste formato) a sua personalidade. Foi uma ótima opção da TVI à primeira vista.
Na primeira Gala, tivemos a estreia de um casal homossexual que brindou os espectadores com a sua história - falamos de Luan e Tiago. A edição conta ainda com Sofia (Cabo Verde) e Luan (Brasil), representando a comunidade de língua portuguesa. César foi outra figura em destaque, uma vez que é fadista e já participou em outros programas, como "Cante se Puder" (SIC).
Sem poder comentar ainda as audiências, a verdade é que "Secret Story 7" tem tudo para se renovar e cair nas boas graças dos portugueses. Será que o pecado da liderança mora na TVI ou teremos uma disputa de ira com a RTP1/SIC?
Segunda Opinião - 112ª Edição
Uma rubrica em parceria com o
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