Segunda Opinião | Casa do Cais
Estreou em janeiro de 2018, na internet, a nova série da RTP, que vem
acentuar a aposta em conteúdos exclusivos da sua plataforma "RTP Play".
"#CasadoCais" conta a história de Ema (Ana Correia/Peperan), que vai
viver para Lisboa com quatro amigos: Alexandre (André Mariño), Lara
(Soraia Carrega/Djubson) e Jay (Francisco Soares/KikoisHot). No elenco
principal participa ainda Helena Amaral.
A série é a primeira aposta portuguesa abertamente LGBTQI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer e Intersexo) e vai abordar as dificuldades normais dos jovens, nomeadamente: procura de trabalho, aceitação pessoal, relações entre amigos, descoberta da sexualidade, maneiras de superar a ressaca, entre vários outros assuntos.
"#CasadoCais" sugere uma maneira descontraída e natural de olhar para a sociedade, afastando os típicos preconceitos criados fora da TV e mascarados nesta, pois a sexualidade continua (infelizmente) a ser alvo de comentários negativos e não aceitação de todos, sendo portanto, um conteúdo pouco abordado na caixinha mágica.
Apesar de cada vez mais se apostarem em produtos de ficção, as histórias homossexuais continuam ainda a ocupar pouco espaço em antena e são alvo de censura por parte dos canais, pois os comentários negativos e as polémicas são ainda muitos. Contudo, existe um trabalho a ser feito pelos canais, nomeadamente, a RTP, SIC e TVI, com a criação de histórias de amor entre pessoas do mesmo sexo.
Esta série, apesar de emitida na RTP Play, vem destronar uma carga de preconceitos e abrir a mente dos espectadores para vários conteúdos. Primeiro, "#CasadoCais" é protagonizada por três youtubers (KikoisHot, Peperan e Djubson), uma profissão ainda descredibilizada por muitos, por considerarem "uma brincadeira de jovens"; em segundo lugar, é transmitida no canal público, que mostra uma das melhores respostas para a pergunta: "O que é serviço público?"; e por último, por todas as temáticas que aborda e que espelham bem a vida real.
Pode dizer-se que "#CasadoCais" é um passo para o futuro. Um futuro onde se espera que todos sejam respeitados igualmente e onde a liberdade de expressão reine a 100% e não a 70%, como vivemos atualmente. Este é ainda um conteúdo para ser, sim, transmitido na televisão. Talvez não na RTP1, mas na RTP2, o canal "culto e adulto" da estação.
A série é a primeira aposta portuguesa abertamente LGBTQI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero, Queer e Intersexo) e vai abordar as dificuldades normais dos jovens, nomeadamente: procura de trabalho, aceitação pessoal, relações entre amigos, descoberta da sexualidade, maneiras de superar a ressaca, entre vários outros assuntos.
"#CasadoCais" sugere uma maneira descontraída e natural de olhar para a sociedade, afastando os típicos preconceitos criados fora da TV e mascarados nesta, pois a sexualidade continua (infelizmente) a ser alvo de comentários negativos e não aceitação de todos, sendo portanto, um conteúdo pouco abordado na caixinha mágica.
Apesar de cada vez mais se apostarem em produtos de ficção, as histórias homossexuais continuam ainda a ocupar pouco espaço em antena e são alvo de censura por parte dos canais, pois os comentários negativos e as polémicas são ainda muitos. Contudo, existe um trabalho a ser feito pelos canais, nomeadamente, a RTP, SIC e TVI, com a criação de histórias de amor entre pessoas do mesmo sexo.
Esta série, apesar de emitida na RTP Play, vem destronar uma carga de preconceitos e abrir a mente dos espectadores para vários conteúdos. Primeiro, "#CasadoCais" é protagonizada por três youtubers (KikoisHot, Peperan e Djubson), uma profissão ainda descredibilizada por muitos, por considerarem "uma brincadeira de jovens"; em segundo lugar, é transmitida no canal público, que mostra uma das melhores respostas para a pergunta: "O que é serviço público?"; e por último, por todas as temáticas que aborda e que espelham bem a vida real.
Pode dizer-se que "#CasadoCais" é um passo para o futuro. Um futuro onde se espera que todos sejam respeitados igualmente e onde a liberdade de expressão reine a 100% e não a 70%, como vivemos atualmente. Este é ainda um conteúdo para ser, sim, transmitido na televisão. Talvez não na RTP1, mas na RTP2, o canal "culto e adulto" da estação.
Segunda Opinião - 110ª Edição
Uma rubrica em parceria com o
Uma rubrica em parceria com o
Comente esta notícia